O deputado Paulo Araújo (PP) tentou eximir o governador Mauro Mendes (União) da responsabilidade pelos projetos que prejudicam os servidores públicos de Mato Grosso, atribuindo a culpa ao secretário estadual de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra. Araújo alega que Bezerra tem sido responsável por criar situações negativas e distanciar o governador da proximidade com os servidores.
"Em todos os momentos de crise de relação com o conjunto de servidores públicos, os projetos vieram da mão desse cidadão [Basílio]. Ele, desde o primeiro momento, vem criando situações negativas, distanciando o governador de ter uma proximidade maior com o conjunto de servidores, criando empecilhos, criando uma relação ruim. Na minha avaliação, é o secretário que cria confusão com o conjunto de servidores públicos", criticou Araújo.
No entanto, o deputado estadual Valdir Barranco (PT) rebateu a afirmação, argumentando que Basílio Bezerra apenas cumpre as ordens do governador Mauro Mendes. "O secretário faz o que o governador manda, ele é funcionário do governador. Quem manda no Estado é o governador Mauro Mendes, portanto, todos os projetos que vieram para a Assembleia para massacrar os servidores públicos, cinco anos de retirada de direitos, de massacre absoluto, de taxação dos aposentados e pensionistas - um absurdo 14% -, é culpa do governador", afirmou Barranco.
A discussão teve como pano de fundo o Projeto de Lei Complementar, de autoria do Poder Executivo, que trata sobre a jornada de trabalho mensal dos servidores públicos civis da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso. Entretanto, o projeto foi retirado de pauta na sessão de hoje e será apreciado na próxima semana.
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