Com obras contratadas por R$ 1,4 bilhão, sendo que deste valor o governo já pagou mais de 70% - o que corresponde a R$ 1 bilhão -, a conclusão do modal implantado em Cuiabá e Várzea Grande, um dos meios de transportes mais caro do país, o Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT), ainda é uma incógnita e pode ser trocado pelo Bus Rapid Transport (BRT).
Em sessão vespertina da Assembleia Legislativa realizada ontem (03.03), o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), propôs que o Estado realize um plebiscito para que a população de Cuiabá e Várzea Grande escolham se o governo deve dar sequência nas obras do VLT, ou se desiste e implanta o BRT.
"É o momento de chamar o mais importante elo nesta cadeia de interessados, que é a população, para que discuta e decida qual o melhor modal, se o VLT, que está em execução ou o BRT que transitaria em vias exclusivas. Vamos ouvir o que a população pensa e entende como o melhor modelo de transporte coletivo” disse Pinheiro.
O requerimento para o plebiscito, apresentado pelo republicano, contou com a assinatura de mais oito parlamentares: Mauro Savi, (PR), Romoaldo Júnior (PMDB), Zeca Viana (PDT), Leonardo Albuquerque (PDT), José Domingos Fraga (PSD), Wancley Carvalho (PV), Peri Taborelli (PV), e Dilmar Dal Bosco (DEM).
Caso seja aprovado, o documento será remetido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), para que seja realizada uma Consulta Plebiscitária entre os eleitores de Cuiabá e Várzea Grande, onde devem envolver aproximadamente 600 mil eleitores. Vale destacar que para a realização de um plebiscito é gerado custos, tais como para uma eleição.
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