O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, esclareceu na sessão ordinária desta terça-feira (09.07) como é possível implementar uma tarifa de R$ 1 por cinco anos no BRT (Bus Rapid Transit), que vai circular entre Cuiabá e Várzea Grande. O deputado Lúdio foi criticado e chamado de “demagogo” por não apresentar a viabilidade financeira da proposta.
“O projeto de lei que eu apresentei traz a fonte dos recursos que irão custear a tarifa a R$ 1. Os recursos são da venda dos vagões, os trens do VLT. Um recurso novo, que não está previsto nos orçamentos [PPA, LDO e LOA]. Recursos de R$ 793 milhões da venda dos vagões do VLT - segundo cálculos iniciais do Governo - um valor que pode chegar a 1 bilhão. Eu estou propondo é que deste recurso, R$ 203 milhões sejam destes a subsidiar a tarifa de R$1, por no mínimo cinco anos”, declarou o deputado.
O parlamentar afirmou que o valor do subsídio previsto para custear a tarifa de R$ 1 é de R$ 203.822.370,000 milhões. Segundo ele, esse total corresponde ao subsídio a ser pago pelo Governo do Estado, no valor R$ 3,95 para custear o transporte coletivo.
“O valor total de viagens diárias, entre Cuiabá e Várzea Grande, no sistema Intermunicipal: 28.667 viagens. Valor da passagem paga pelo usuário R$ 4,95. Valor do subsídio adicional R$ 3,95 - lembrando que o Estado já paga subsídio - com recursos do seu orçamento no valor de R$ 2,35. Portanto, o subsídio novo é de R$ 3,95. Façamos as contas: total de viagens mensais 860.010 viagens; total do subsídio mensal R$ 3.337.039,50 milhões; total de subsídio anual: R$ 40.764.474, 000 milhões. O valor do subsídio em cinco anos será de R$ 203.822.370,000 milhões”, destacou.
Cabral também considerou que, caso o Governo adquira uma nova frota, é previsto um custo econômico com manutenção e combustível dos veículos. “Os ônibus terão uma manutenção mais barata, que terá um curso de combustível mais barato, porque o combustível será energia elétrica. Portanto é absolutamente necessário assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão do BRT, que deverá ser solicitado”, exaltou.
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