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Política Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 09:00 - A | A

Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 09h:00 - A | A

Prorrogação

Deputado critica sessão secreta e afirma que delações podem ajudar CPI da Renúncia Fiscal

Sarah Mendes/VG Notícias

VG Notícias

Wilson Santos

Wilson Santos

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Wilson Santos (PSDB) declarou que, se necessário, fará o pedido de prorrogação da CPI por mais seis meses.

“A CPI está só começando o seu trabalho, são seis meses de trabalho e, havendo necessidade vamos pedir a prorrogação por mais seis meses.”

Segundo ele, além da Amaggi, outras empresas, pessoas físicas e jurídicas serão convocadas para prestarem esclarecimentos. Wilson revelou que já convocou o secretário de Fazenda do Estado, Rogério Gallo, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda, para participarem da checagem de informações.

O deputado ainda criticou o fato do depoimento do doleiro Lúcio Funaro ter ocorrido durante sessão secreta, o que para ele, foi um erro da CPI. “No momento, o país não aceita mais absolutamente nada que não tenha transparência, clareza", disse. Ele avisou que a CPI não vai divulgar vídeos do depoimento de Lúcio Funaro só vai ser liberada por ordem judicial, "ela foi feita em sigilo, foi uma decisão da CPI”.

Wilson Santos desmentiu, que Funaro tenha citado que o ex-governador Pedro Taques foi beneficiado em troca de renúncias fiscais. Segundo ele, essa fala não foi dita pelo doleiro em momento algum. “Eu participei do começo ao final, não vi essa fala, não ouvi, consultei o deputado Nininho, o deputado Dilmar, que me disseram também que não viram e não ouviram isso”.

Wilson disse que foi aprovado requerimentos dos quais são cobradas perante o Poder Judiciário o compartilhamento de provas inclusas em processos criminais que estão em segredo de Justiça. Conforme o presidente da CPI, foi solicitada na 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá a íntegra dos termos de colaboração premiada do empresário do ramo de combustíveis Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, bem como a do ex-governador Silval Barbosa, e do ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf.

Também foi aprovado requerimento solicitando da Justiça Federal à cópia integral do termo de colaboração premiada do ex-diretor do Bic Banco Luiz Carlos Cuzziol.  O pedido de compartilhamento de provas se deve a suspeita de que muitas revelações estão vinculadas a práticas de crimes contra a ordem tributária de Mato Grosso, envolvendo sonegação de impostos, renúncias fiscais e pagamento de propina a servidores públicos e agentes políticos para favorecimentos indevidos.

Conforme ele, os documentos compartilhados irão nortear o rumo das investigações.

 
 

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