O deputado estadual, Wilson Santos (PSD), afirmou, na manhã desta quinta-feira (11.05), que Várzea Grande, nem sempre dá sorte com governadores, sem citar nomes, disse que alguns “cabeças de bagre”, chegaram, ontem, em Mato Grosso e desconhecem a história de pessoas simples que trabalharam uma vida pela educação.
Ele disse que é preciso respeitar a história daquelas pessoas que fizeram por merecer e foram homenageadas com seus nomes nas placas de escolas do Estado, e sugeriu que novos nomes sejam colocados em novos prédios.
A “alfinetada” do deputado é em relação à Lei estadual 11.273, de 18 de dezembro de 2020, sancionada, pelo governador Mauro Mendes (União), que estabelece que as escolas estaduais transformadas em militares homenageariam militar, que tenha atuado na região onde fica a instituição de ensino.
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O parlamentar em entrevista ao 
No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, disse que aqueles que não são de Mato Grosso, precisam conhecer a história do Estado e respeitar os heróis e não desomenagear quem tanto prestou serviço público ao Estado.
Wilson Santos, citou, como exemplo, a desomenageada Nadir de Oliveira, que agora leva o nome de tenente-coronel da PM, Louirson Rodrigues Benevides, ele também citou a Escola Estadual Licínio Monteiro, onde está localizada a escola militar, em razão da reforma na sede da antiga Nadir de Oliveira.
“Várzea Grande é sempre deixada em segundo plano, eu fico observando isso. Você pega a professora Nadir de Oliveira, que lecionou 50 anos, formou gerações, preparou homens e mulheres para vida, aí vai lá e tira nome, para colocar de um soldado, um cabo. Não tenho nada contra soldado, mas ‘alto lá’, vocês que não são de Mato Grosso, procurem conhecer a história do Estado e respeitem os nossos heróis”.
O deputado sugeriu que quando for feita uma nova escola que ainda não tenha nome, aí, sim, coloque o nome de soldado, cabo, sargento, que não terá problema, mas mudar isso não pode acontecer em Mato Grosso. Santos afirmou que nome de militar nem combina com nome de escola.
Wilson citou ainda, que nessa quarta-feira (10), foi aprovado em 1º votação, um projeto de lei do deputado Júlio Campos (União), que proíbe a mudança de nomes dos bens públicos concedidos a título de homenagens. Conforme consta do projeto, o parlamentar questiona o que justificaria homenagear uma ilustre personalidade em detrimento de outra.
“Qual é o impacto que tal medida causa na população e nos familiares daquele que será preterido por outra personalidade?”, diz trecho do projeto.
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Wilson Santos enfatizou que a mudança de nome da Escola Nadir de Oliveira é inaceitável, e deixou claro que esse projeto do deputado Júlio Campos, que também tem seu apoio [Wilson Santos] e da deputada Janaina Riva (MDB), vai virar lei, e com isso vai voltar o nome Nadir de Oliveira e vai voltar Licínio Monteiro, assim como outros que tiveram os seus nomes desomenageados. “Aqui não vai passar desomenagem, não vamos desomenagear ninguém”, concluiu Wilson Pires.
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