O deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB), afirmou ao que a atual corrida eleitoral presidencial, que está polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), é de baixo de nível, “cheio de baixaria, muito fake news e que está mexendo com a cabeça de todo mundo”, assim como atrapalhando na aprovação de projetos nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.
“A polarização entre Bolsonaro e Lula chegou no nível que está: muita baixaria, muito fake news, informação falsa, mexendo com a cabeça de todo mundo. Hoje é difícil qualquer tipo de votação em uma Assembleia. Na Câmara Municipal ela polariza, vira uma discussão política e não técnica. Estão deixando de pensar no benefício da população e sim no resultado político. Isso é ruim”, declarou o tucano.
Segundo ele, o pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) também decidiu descer o nível na discussão eleitoral, apresentando um discurso agressivo. “Eu vejo que Ciro está entrando nesta discussão. Isso piora ainda. O Ciro tem uma forma de se comunicar muito forte, muito agressiva também. Nós estamos precisando de mais moderação. Estamos precisando de mais canja de galinha, mais calma. Vamos tomar uma decisão com mais tranquilidade”, disse o deputado.
O parlamentar destacou que esses discursos “eloquentes” dos pré-candidatos estão em desacordo com atual momento do país, principalmente com o aumento de casos de Covid-19, os recentes reajustes no preço dos combustíveis e alta do gás de cozinha. “O povo não está tão preocupado com a eleição como os políticos. Está na hora de olhar mais para o povo, de escutar mais povo e vamos deixar a eleição. A eleição só é 45 dias. Deixa para os 45 dias, não precisa a loucura que está hoje”, pontuou.
Ainda, segundo Avallone, a tendência é que haja mudanças nos discursos principalmente pela atual crise econômica que o país enfrenta por causa dos constantes reajustes de preço dos produtos e serviços e o avanço da pandemia, o que faz, segundo o deputado, com que os brasileiros percam ainda mais seu poder de compra.
“Se o povo não estiver comendo pode ter certeza que as mudanças ocorrerão. Quem quer se manter no Poder tem que pensar um pouco mais na barriga do voto”, finalizou.
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