O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da invasão zero, instaurada para investigar as invasões em áreas urbanas e rurais em Mato Grosso, deputado Carlos Avallone (PSDB), declarou à imprensa que as novas invasões que estão acontecendo em Cuiabá são “estranhas”, deixando brecha para vários entendimentos, sendo um deles, de que um forte aparato de pessoas está obtendo vantagens irregulares.
“Antes as invasões eram motivadas por liderança de pessoas que procuravam terras para morar, e aqui [Cuiabá] eu estou vendo invasões estranhas, de forma muito esquisita e precisa de uma visão diferenciada para esse tipo de crime” declarou o deputado.
Segundo Avallone, mesmo com a atuação do Governo em determinar a desocupação das áreas invadidas, existem ainda invasores que insistem no crime, causando estranheza nas ações. O deputado esclareceu que irá avaliar a situação e se reunir com o presidente da CPI para definir o plano de trabalho e ouvir as forças de segurança para saber as atuações que estão sendo realizadas.
A CPI foi instalada na última sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), realizada na quarta-feira (25.10) e será presidida pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL); autor do requerimento para a criação e que presidiu a Câmara Setorial Temática (CST) Invasão Zero. A deputada Janaina Riva (MDB) será a vice-presidente e o deputado Carlos Avallone (PSDB), o relator. O parlamentar Wilson Santos (PSD) e Fabinho (PSB) também irão compor a CPI.
Além dos cinco integrantes, outros cinco deputados serão suplentes na CPI, sendo eles: o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania), deputado estadua, Beto Dois a Um (PSB), deputado estadua, dr. João (MDB) e deputado estadua Valdir Barranco (PT).
A primeira reunião da CPI ainda não está agendada, mas ao , o deputado Gilberto Cattani informou que a data será definida ainda nesta semana. Cattani esclareceu ainda que recebeu diversas denúncias sobre invasões urbanas e rurais e com a frente parlamentar Invasão Zero no Congresso Nacional, os integrantes da CPI poderão trabalhar com mais ferramentas para investigar as denúncias.
“Agora trabalhar com mais ferramentas para chegar a um objetivo. [.. .] Eu acho que a CPI não consegue investigar todas as denúncias, que são gigantescas. Mas irá fazer o possível para atender os mato-grossenses no que puder” finalizou o deputado.
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