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Política Quarta-feira, 03 de Novembro de 2021, 11:25 - A | A

Quarta-feira, 03 de Novembro de 2021, 11h:25 - A | A

CRÍTICAS

Deputado acusa Estado de gastar R$ 4 milhões em seletivo da Seduc/MT

Deputado ainda questionou edital do processo seletivo da Educação

Lucione Nazareth & Kleyton Agostinho/VGN

VGN / VG Notícias

Alan Kardec

 Deputado ainda questionou edital do processo seletivo da Educação 

 

 

 

O deputado estadual, Allan Kardec (PDT) criticou nesta quarta-feira (03.11) o Governo do Estado, quanto ao  Processo Seletivo que pretende contratar servidores temporários na Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), e afirmou que o Executivo está desperdiçando mais de R$ 4 milhões na contratação da empresa para executar um serviço que há mais de 20 anos era feito de “forma gratuita” pelo Estado.

Segundo ele, o Governo vai pagar mais de R$ 4 milhões ao Instituto Nacional de Seleção de Concursos (Instituto Selecon) para realizar o certame, sendo que antes o processo de atribuição e contratação era feito por meio do próprio Estado (por meio da contagem de pontos), sem qualquer custo ao erário, e nem pagamento de taxa de inscrição aos candidatos interessados.

O deputado criticou ainda alguns pontos do edital e disse que vai pedir o cancelamento do certame ou sua retificação completa.

“Tem que ter uma avaliação por cidade e não por Polo. Se não tiver vaga naquela cidade, aí você pode buscar o Polo. Por exemplo, em Barão de Melgaço: pode ter todos os professores de Cuiabá em Barão do Melgaço se a gente fizer por Polo. Juara: pode ter todos os professores de Juína em Juara. Professor bom é professor do bairro. A escola boa é do meu bairro. Eu tenho que qualificar meu professor. Eu tenho que melhorar minha escola. Essa história de fazer seletivo como se fosse concurso a gente tem que prestar mais atenção e colocar outros conteúdos juntos”, disse Kardec.

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Outro ponto questionado pelo parlamentar foi em relação ao critério de desempate inserido no edital. Ele disse que defende que o desempate deve ser utilizado pela análise daquele candidato que reside mais próximo à escola e terá desta forma uma assiduidade na instituição assim como ficará mais próximo dos alunos e ambiente escolar.

“Outra questão é a da realização de prova daqui a seis meses após o Processo Seletivo. Se você não alcançar média você é exonerado. Isso não pode. São pessoas que não entendem de educação”, criticou o deputado. 

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