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“Presença de alguém com 43 processos e 6 inquéritos no STF fere princípio da moralidade administrativa”, argumentou deputada
A deputada federal, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), promoveu um movimento nesta segunda-feira (19.04) nas redes sociais, para tentar barrar a indicação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada no Senado para investigar a questão da Covid-19. A indicação está prevista para ser confirmada na primeira sessão da CPI , na próxima quinta-feira (22.04).
Em seu perfil no Twitter, a deputada pediu aos seus seguidores que cobrassem dos senadores a não aprovação de Calheiros sugerindo a hashtag #RenanSuspeito.
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“Quer ajudar o país? Hoje é o dia de explodir a tag #RenanSuspeito. Comente nas postagens dos senadores da CPI”, escreveu a deputada. Além disso, a parlamentar afirmou que chegou a entrar com ação na Justiça Federal do Distrito Federal para barrar Calheiros na CPI.
“Acabamos de ingressar com ação na Justiça para barrar @renancalheiros na relatoria da CPI. A presença de alguém com 43 processos e 6 inquéritos no STF evidentemente fere o princípio da moralidade administrativa. Outros parlamentares também ingressarão com ações”, diz trecho do texto.
Outro argumento é que Renan é pai do governador do Estado de Alagoas, Renan Filho (MDB) – um dos gestores que deve ser investigado na questão da aplicação dos recursos enviados pelo Governo Federal para combater a pandemia.
Em resposta ao movimento, Renan Calheiros, que é crítico ferrenho do presidente Jair Bolsonaro na condução ao combate à pandemia, escreveu em seu perfil que se dedicará até a próxima sexta-feira (23.04) estudar temas da CPI e fazer uma “profilaxia digital”.
“Até a próxima sexta vou me dedicar a estudar temas da CPI e fazer uma profilaxia digital. Para evitar a infecção do radicalismo, o contágio dos extremistas e o negaciovírus, farei um isolamento sanitário, podendo voltar a qualquer momento se houver necessidade”, escreveu o senador.
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