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Política Quarta-feira, 22 de Março de 2023, 09:47 - A | A

Quarta-feira, 22 de Março de 2023, 09h:47 - A | A

Chamada de “Nazista”

Deputada que posou com fuzil diz que está sendo cancelada nas redes sociais

Na foto, a deputada aparece vestida com uma camiseta estampada com uma mão de quatro dedos alvejada

Rojane Marta/ VGN

A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC), disse em Plenário da Câmara federal nessa terça (21.03), ser vítima de cancelamento nas redes sociais, após ser chamada de nazista pela presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

Gleisi chamou Zanatta de nazista, após ela postar uma foto em suas redes sociais, com um fuzil em um clube de tiro de Blumenau (SC). Na foto, a deputada aparece vestida com uma camiseta estampada com uma mão de quatro dedos alvejada e na postagem disse: “Não podemos baixar a guarda. Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos e lutar por segurança jurídica!”

Segundo a deputada federal, após Gleise chama-la de nazista, ela sofreu ameaças. “Hoje venho aqui fazer uma fala, porque estive nos noticiários nos últimos dias e queria expressar o meu sentimento. Sinto-me violentada, sinto-me intimidada, sinto-me agredida e sinto que o livre exercício do meu mandato está ameaçado. Colegas Parlamentares, sedentos por opressão, em cada fala, em cada foto, em cada roupa que eu escolher vestir, buscam me perseguir, difamar, caluniar e, como fez a colega Deputada Gleisi Hoffmann, me chamar de nazista. Após a fala dela, fui vítima de um cancelamento que jamais imaginei. Desejaram bala perdida para a minha família em minhas redes sociais”.

Conforme Julia Zanatta, “além de uma possível quebra de decoro por ofender outra Parlamentar, Gleisi violenta todos os catarinenses, que vêm constantemente sendo chamados de nazistas e fascistas”.

Para a deputada, arma serve para defender. “Armas, senhores que discordam de mim, entendam, servem para nos defender e não para agredir. E quem usá-las para agredir que seja punido. Queremos o direito de nos defender. Uma mulher, em Rio do Sul, após muitos boletins de ocorrência contra o ex-marido, resolveu comprar uma arma na PF. Um dia o ex-marido reapareceu com uma faca, ela se defendeu atirando contra o agressor e repelindo uma injusta ameaça, mas essa mulher não serve como exemplo para a Presidência Nacional do PT. Eu, uma jornalista, advogada e Deputada Federal, não sirvo como mulher para ela. Mas essa mulher não serve como exemplo para a Presidência Nacional do PT. Eu, uma jornalista, advogada e Deputada Federal não sirvo como mulher para ela. Para ela, eu posso ser humilhada, ameaçada e ter a minha voz calada porque não sirvo à agenda ideológica a que ela é submissa”, diz.

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