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O ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos (DEM) afirmou na última quinta-feira (28.07), em entrevista ao 
oticias, que os deputados do PSB, Fábio Garcia, Adilton Sachetti, poderão somar com os democratas nas eleições 2018, por meio de duas possibilidades, uma seria a criação de um novo partido e outra seria através da filiação partidária.
“Quanto um novo partido não há o problema de infidelidade partidária, por isso o DEM tem na ideia de fazer uma nova composição e surgir um novo partido. Mas para a filiação no democratas, a janela se abre em março de 2017, nesse período todo parlamentar tem um prazo de 30 a 60 dias para mudar de partido e disputar a eleição por uma nova sigla”, explicou.
Segundo Júlio Campos, os líderes da sigla na Câmara Federal e no Senado, estão dialogando com 10 a 12 deputados, entre eles, estão os mato-grossenses.
“Se eles vierem somar conosco, o DEM recolocaria um novo programa, com as ideias deles e com a participação deles, e até uma nova sigla poderia surgir com essa ala dissidente do PSB e de outros partidos. Com essa fusão, poderia surgir um novo partido, incorporando os dissidentes com os 30 líderes, somando teríamos 42, mas com a vinda de outros, então o partido poderia chegar até 80 deputados”, ressaltou o democrata.
Os convites de outras siglas aos membros do PSB começaram em abril de 2017, quando a direção nacional do PSB, Carlos Siqueira, destituiu do diretório provisório da legenda em Mato Grosso, presidida pelo deputado federal Fábio Garcia.
A retirada de Garcia da direção do partido ocorreu logo após o socialista ter contrariado a Executiva Nacional e votado a favor da Reforma Trabalhista, hoje aprovada e sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB).
Desde então, os socialistas travam uma verdadeira guerra judicial para retomar a sigla no Estado, que atualmente tem como presidente o deputado federal Valtenir Pereira.
Diante da crise, outros partidos avançam e convidam os membros descontentes para comporem suas siglas, entre elas, DEM e o PSDB, disputam nomes do PSB.
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