O deputado Dilmar Dal Bosco (União) respondeu, em entrevista à imprensa nessa quinta-feira (09.02), sobre as cobranças por mais diálogo com o Governo do Estado, em relação aos projetos que entram de última hora no plenário de votação. Em reunião do Colégio de Líderes, os deputados afirmaram que as inclusões inesperadas não serão admitidas nesta nova legislatura.
Segundo Dilmar, líder do governador Mauro Mendes (União), os trâmites legais da Casa de Leis na condução dos projetos serão respeitados, porém, recomendou que as Comissões se reúnam para evitar que as propostas fiquem paradas na Assembleia.
“Em todo início de mandato querem participar de todas as Comissões, passados esses 90 dias, já começa uma reunião falhar. É só pegar um exemplo a Comissão de Trabalho, da Comissão de Agropecuária, da Comissão de Turismo, Indústria e Comércio: quantas vezes reuniram ordinariamente dentro do Parlamento? Devido à pandemia tinha a dispensa de pauta e com a sessão sendo realizada somente uma vez por semana, quer dizer, se nós esperarmos as comissões, vamos deixar um projeto que muitas vezes que precisa ser votado para ficar dois, três e quatro meses sem a votação”, criticou.
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Dilmar Dal Bosco afirmou que pediu ao presidente da AL/MT, deputado Eduardo Botelho (União), que melhorasse a quantidade de sessões e que as Comissões se reunissem. Com a solicitação foi acordado que a Assembleia realize duas sessões por semana.
“Tendo reunião das Comissões, todas elas organizadas, você tem como passar o projeto. Aí, o que é urgente daremos prioridade. Eu não vejo nenhum problema do projeto passar no trâmite legal, assim que sempre trabalhamos dentro da Assembleia, o problema é que as comissões têm que funcionar”, exaltou.
Ainda segundo o deputado, as definições sobre as comissões ainda não foram definidas, nem mesmo a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) almejada pelo deputado estadual Júlio Campos (União). “Júlio já foi esperto, ele já deve ter conversado com alguns que já estão propícios a ser indicados e dali que ele está conquistando talvez o voto para ser presidente, mas ainda vai ter a votação quando todos indicarem os membros titulares da Comissão de Justiça.”
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