O presidente da CPI do Paletó, vereador de Cuiabá Marcelo Bussiki (PSB), apresentou manifestação no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as investigações conduzidas pelo Legislativo Municipal contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que, quando deputado estadual, foi filmado recebendo e guardando maço de dinheiro em seu paletó, de suposta propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB).
Criada e 16 de novembro de 2017, a CPI do Paletó apura a conduta do prefeito, e é composta por Bussiki (presidente), e pelos vereadores Adevair Cabral (PDT) como relator, e Mário Nadaf (PV) como membro.
No STF, inquérito apura as delações feitas por Silval e sua família, além de ex-secretários estaduais: Silvio César Araújo e Pedro Nadaf. Os delatores entregaram ao Supremo gravações que comprometem vários políticos mato-grossenses, entre eles, o prefeito Emanuel Pinheiro. O inquérito também resultou no afastamento de cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, que foram citados nas delações.
Segundo informações, a CPI do Paletó pretende obter cópias das delações para auxiliar nas investigações na Casa de Leis.
Apesar de ter sido instaurada em novembro, a CPI do Paletó estava com os trabalhos parados devido ao recesso parlamentar. Porém, com o início das atividades legislativas, nesta segunda (05.02), a Comissão irá retomar os trabalhos de investigações.
A previsão é que ainda neste mês a CPI do Paletó convoque Emanuel Pinheiro, Silval Barbosa, Silvio César Araújo, o ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, além de peritos e o delegado da Polícia Federal - responsável pela busca e apreensão feita na casa do prefeito -, para prestarem depoimento.
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