O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) criticou duramente nessa quinta-feira (25.02), durante sua live, os prefeitos e governadores que recentemente decretaram lockdown e fecharam Estados e municípios como medida de prevenção para propagação do novo coronavírus (Covid-19).
Sem levar em consideração a “segunda onda” da Covid-19 e o aumento no número de infectados, o presidente afirmou que a população quer voltar a trabalhar, mas ainda existem prefeitos e governadores no país que estão “fechando a cidade”, e que a população deve cobrar destes gestores o pagamento do auxílio emergencial.
“A população quer voltar a trabalhar. Infelizmente um ou outro governador, um ou outro prefeito, ainda teima em baixar decretos obrigando essas pessoas ficarem em casa. Agora quem quer auxílio emergencial e a cidade está fechada tem que cobrar do prefeito. O prefeito faz auxílio emergencial. Vão cobrar do respectivo governador. Já que ele quer que você fique em casa eternamente, e quer mandar a conta para nós (Governo Federal) pagarmos. Eu teria maior prazer em pagar salário para todo mundo ficar em casa eternamente sem trabalhar numa boa. Mas, isso não existe”, disparou Bolsonaro.
Ele ainda declarou que a capacidade de endividamento do país está no limite, e que o Governo não consegue arcar com os custos do auxílio emergencial “eternamente” como muitos querem.
“Esse programa do Governo ajudou a família por cinco meses com R$ 600. Ajudou bastante, não há dúvida. E depois por mais quatro meses com R$ 300. Tem muita gente que quer que continuemos com isso eternamente. Isso não é dinheiro que está no cofre. Está lá no Banco do Brasil, na Caixa Econômica Federal. Isso é endividamento. Hoje em dia nossa dívida interna está na casa de R$ 5 trilhões. É uma coisa enorme e temos que conviver com isso daí”, finalizou.
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