As obras do VLT em Várzea Grande podem parar no município. A afirmação é do secretário municipal de Infraestrutura, Gonçalo de Barros.
Mesmo ciente que ao cassar o alvará de funcionamento do Consórcio VLT, as obras do modal irão “parar” na cidade, a prefeitura dever adotar a medida como punição as empresas.
De acordo com Gonçalo, o Consórcio VLT e a Construtora Sanches Tripolini Ltda, têm 13 dias, para recuperarem a malha viária das ruas usadas como rotas alternativas na cidade.
“Não estamos querendo barrar a obra da Copa, mas esta é a única forma que temos de pressionar essas empresas para realizarem a recuperação destas vias”, disse Gonçalo em entrevista ao VG Notícias.
Segundo ele, as empresas estão descumprindo o contrato firmado para implantação do VLT e para a construção do viaduto da avenida da FEB com a Dom Orlando Chaves. “Até agora eles não recuperaram nenhum quilometro das avenidas Izabel Pinto e da 31 de Março, que constam no contrato para serem recuperadas. Agora queremos que as empresas recuperem ruas do bairro da Manga, do Cristo Rei e Jardim Potiguar, que também estão sendo usadas como rotas alternativas”, destacou.
De acordo com ele, diferente de Várzea Grande, as empresas que estão realizando as obras da Copa do Mundo em Cuiabá estão recuperando ruas e avenidas que nem estão sendo usadas como vias de acesso.
“Isso foi conquistado pelos diretores da extinta Agecopa (hoje Secopa), que colocaram isso no projeto para a Capital. Em Várzea Grande, eles não tiverem esse cuidado. O município foi esquecido, por isso que agora estamos reivindicando isso das empresas”, justificou o secretário.
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