O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) indicou que irá manter o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo no cargo. Segundo Mendes, a Polícia Federal (PF) “não tem nada” contra seu secretário.
“Você olhou a investigação? Olha, você vai ver que não tem nada. Não precisa nem fazer a pergunta. Rapaz se toda investigação que tiver, leia e você faz a pergunta para mim”, declarou o governador, que resistia em responder o questionamento do jornalista Rogério Florentino durante evento de inauguração da BR-163.
Gilberto é suspeito de lavagem de dinheiro em investigação de fraude em contrato de prestação de serviços médicos para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na central de combate ao coronavírus do Hospital Regional de Cáceres.
Ontem o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Marcus Vinícius Reis Bastos, suspendeu o inquérito da Polícia Federal (PF), que investiga a suposta fraude em contrato do Hospital Regional de Cáceres.
O secretário Gilberto Figueiredo é citado em relatórios da Polícia Federal, que investiga uma operação de Cédula de crédito bancário – CAIXA HOSPITAIS, NO VALOR DE R$ 15.000.000,00, no qual o Gilberto foi o outorgante e a Caixa Econômica é a titular da comunicação.
Gilberto também aparece em transações em que teria enviado R$ 50 mil para o seu filho, Renato Giacomini Figueiredo, e receberia R$ 99 mil. Os valores, segundo o relatório policial, são incompatíveis com a capacidade financeira do secretário. Em outra transação recebe mais valores do filho, totalizando R$ 73.220,10. Na última transferência, o secretário recebeu R$ 157.500,00 também de seu filho. Dessa vez, o filho do secretário também recebe valores em espécie de terceiros.
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