O deputado estadual Cláudio Ferreira (PL) assinou sua renúncia do mandato nessa quarta-feira (19.12) durante sessão vespertina da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT). Em discurso de despedida, Ferreira destacou o aprendizado, a luta por liberdade econômica e classificou a CNH Social como legado do seu mandato.
“Saiu com a consciência de que fiz o meu melhor. (...) Quero destacar a CNH Social, resultado de nosso trabalho, que está salvando vidas e também mudando a vida de milhares de pessoas, que não tinham carteira de motorista e agora podem obtê-la gratuitamente. À direita tem coração Cattani [risos]. Entre outros, a CNH Social é parte do legado do nosso mandato”, destacou Cláudio.
Ferreira, eleito prefeito de Rondonópolis na eleição municipal de 2024, assume o mandato em 1º de janeiro de 2025, após 1 ano e 11 meses de mandato. Com a renúncia, o empresário Chico Guarnieri (PL), suplente do parlamentar, vai assumir a cadeira do deputado no legislativo estadual. “Quero desejar boa sorte ao meu suplente, o deputado Chico Guarnieri.”
Demissões na Saúde
Segundo Cláudio Ferreira, destacou o abandono da saúde de Rondonópolis, que segundo ele, enfrenta falta de medicamento, falta de leito, falta de insumos básicos e instalações precárias. Segundo ele, quando assumir, promover demissões na Pasta.
“O povo já demitiu nas urnas o grupo do atual prefeito, agora, vou fazer o que me foi confiado: vou demitir os demais que ajudaram a fazer da saúde de Rondonópolis uma vergonha!”
Ele, durante entrevista à imprensa, afirmou que vai enxugar a máquina e reavaliar todos os contratos. “A gestão atual tomou a decisão de não demitir ninguém. É a decisão dele [prefeito Zé do Pátio] nós vamos avaliar nomes, a performance de cada pessoa, mas a ideia é sim otimizar, diminuir, cortar custo, cortar despesa e para isso também vamos atuar no RH. Vamos diminuir pessoas.”
Trânsito de Rondonópolis
Ele também destacou como prioridade a ordenação do trânsito. Segundo ele, o trânsito da cidade, “se tornou uma carnificina” e mata mais que o crime organizado. “Infelizmente, até agora ninguém foi responsabilizado por essas mortes.”
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