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Política Quarta-feira, 02 de Junho de 2021, 08:00 - A | A

Quarta-feira, 02 de Junho de 2021, 08h:00 - A | A

INSS

Conselho aprova isenção para aposentados com doenças graves que ganham até R$ 12,8 mil

"Aprovamos para cobrar os 14% sobre o teto que ultrapassa R$ 12,8 mil”, afirma o representante dos Segurados do Poder Executivo

Adriana Assunção/VGN

Reprodução

mtprev

MTPREV - Mato Grosso Previdência

O Conselho da Previdência de Mato Grosso (MT Prev), formado por 12 conselheiros, sendo 6 representantes de segurados e 6 representantes patronais de cada poder ou órgão constitucional autônomo, de cada Poder, aprovou nessa terça-feira (1º.06), por 6 votos a 5, a isenção para aposentados com doenças graves incapacitantes até o valor de dois tetos do limite máximo para os benefícios do INSS, ou seja, até R$ 12.800,00, como já está previsto na Lei Complementar 202.

O representante dos Segurados do Poder Executivo, Umbelino Carneiro Neves, afirmou ao VGN que a aprovação pelo Conselho causou surpresa nas categorias porque conseguiu sensibilizar a parte patronal - também servidores - como o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, desembargador Orlando Perri, conselheiros do Tribunal de Contas e o defensor público geral.

“A reunião durou até as 14 horas, mas graças a Deus foi uma vitória dos servidores, a proposta do Governo era de isenção para essas pessoas com doenças incapacitantes até o teto do regime geral, ou seja, R$ 6.430 e nós articulamos com os demais conselheiros, com alguns deputados e com o Fórum Sindical no sentido de defender uma proposta de o dobro desse valor, ou seja, R$ 12,860, que é o dobro do teto regime geral de previdência. São pessoas que têm despesas altíssimas com remédios, quimioterapia, que às vezes vão para outros Estados fazer tratamento. São pessoas que precisam”, declarou.

Leia mais: Deputados priorizam projeto para "livrar" aposentados com doenças raras da taxação da Previdência

Segundo o representante, a medida superou a proposta apresentada pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), que isenta portadores de doenças raras até o teto do INSS de R$ 6,4 mil. 

“Nós conseguimos isenção até o dobro do teto. Estávamos em uma posição contrária a esse grupo de deputados, não aceitamos isso, mesmo porque existe uma lei hoje em vigor, a Lei Complementar 202, que estipula para esse grupo de pessoas com doenças incapacitantes uma isenção de até o dobro do teto, e ainda com a contribuição de 11% sobre o que ultrapassa o teto. Aí o Governo disse que esse direito foi revogado pela emenda Constitucional 92 aqui do Estado e de uma hora para outra passou a cobrar das pessoas com doenças graves 14% sobre o que ultrapassa, um salário mínimo”, afirmou.

Ele explica que a partir da aprovação, a Casa civil e o MTPREV deverá encaminhar para a Assembleia Legislativa um Projeto de Emenda Constitucional e Projeto de Lei Complementar garantindo a conquista.

“Hoje o Estado está cobrando 14% sobre o que ultrapassa um salário mínimo e nós aprovamos para cobrar os 14% sobre o que ultrapassa R$ 12,8 mil”, relatou o representante.

O deputado Lúdio Cabral (PT) espera que o Governo - que não participou da reunião por estar em viagem - assegure o direito que já está previsto em lei: "Esperamos que o governador de Mato Grosso não enrole nem encontre artifícios para deixar de cumprir a decisão que foi tomada pelo Conselho hoje, que faz justiça a esses servidores que já contribuíram durante uma vida inteira de trabalho.

 
 

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