A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar votou, nesta sexta-feira (06.12), para cassar o mandato do vereador Paulo Henrique (MDB), preso no dia 20 de setembro deste ano na operação Ragnatela, da Polícia Federal, por envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho.
O relator do processo na comissão, o vereador Kássio Coelho (Podemos), entendeu que a conduta do parlamentar é "incompatível" com o cargo.
O próximo passo do processo de cassação é encaminhar o relatório ao vereador Chico 2000 (PL), que deve encaminhar o procedimento para votação no plenário, quando todos os vereadores da Câmara de Cuiabá vão decidir se cassam ou não o parlamentar cuiabano.
O vereador Wilson Kero Kero, membro da comissão, acompanhou o voto do relator. O vereador Rodrigo de Arruda e Sá (PSDB), que preside a comissão, também votou pela cassação.
"Não foi fácil pegar processos de colegas que trabalharam, sentaram com a gente, tomara café e de repente você vê num processo disciplinar e administrativo e você tem que tomar decisões", lamentou Rodrigo de Arruda e Sá.
O vereador Paulo Henrique, alvo do procedimento, não compareceu na comissão para apresentar defesa. O parlamentar alega que não teve acesso ao procedimento, afirmação que é negada pelos vereadores.
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