18 de Novembro de 2024
18 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Política Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2019, 10:57 - A | A

Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2019, 10h:57 - A | A

Com déficit de R$ 1,7 bilhão, deputados aprovam redação final da LOA 2019

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

Assembleia Legislativa

Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT)

Com 228 emendas, sendo que 19 foram rejeitadas, os deputados estaduais aprovaram nessa terça-feira (289.01), a redação final do Projeto de Lei Orçamentaria Anual (PLOA 2019), que estima a receita e fixa as despesas de Mato Grosso para o exercício financeiro de 2019.

Com a aprovação do orçamento, estimado em R$ 19,2 bilhões, o texto final segue para sanção do governador Mauro Mendes (DEM).

A redação final da LOA/2019 recebeu voto contrário do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que criticou os colegas de parlamento, ao apontar que é a primeira vez que vê um orçamento deficitário sendo aprovado. O projeto, prevê de modo inédito, um déficit de cerca de R$ 1,7 bilhão em 2019, ao contabilizar as despesas e receitas reais do Executivo Estadual.

“Reforço de novo meu voto contrário a essa LOA, porque a Casa não acatou as emendas de nossa autoria para que pudéssemos aprovar um orçamento sem déficit, não existe despesa a fazer que não pode ser evitada. As emendas perfazem um total de R$ 1,750 bilhão, tiraríamos R$ 400 milhões dos investimentos, R$ 400 milhões dos custeios, R$ 200 milhões das reservas de contingências e acrescentaríamos R$ 650 milhões do Fethab, a soma dessas quatro parcelas dá R$ 1,750 bilhão, que é aproximadamente o déficit que o Plenário deverá aprovar daqui a pouco em redação final. Então, votarei contrário a essa LOA, pois é a primeira vez na minha vida, em 20 anos de parlamento, que vou participar de uma votação, onde o parlamento aprova um orçamento deficitário, eu nunca vi isso” criticou.

Wilson ainda citou a necessidade da Educação ter um aumento anual de 0,5% e disse que irá cobrar isso do governador Mauro Mendes. “Quero avisar aqui o líder do Governo, que nós não deixaremos passar em branco, uma emenda, uma das mais importantes aprovadas nesta Casa, que foi um aumento anual de 0,5% de todas as receitas oriundas dos impostos, e transferências para a Educação. Não vamos aceitar que o Governo inclua os gastos da Unemat no ensino básico, então, 2016 foi 25,6% - foi cumprido, 2017 – 26% - foi cumprido -, em 2018, 26,5%. O ensino básico tem que ter para este ano de 2019 27% da soma dos tributos arrecadados, mais transferências. Nao vamos admitir que os 2,5% da Unemat estejam incluso nisso para perfazer um total de 27,5%, nós não vamos aceitar isso.

Vale lembrar, que do valor previsto para o orçamento deste ano, na ordem de R$ 19,2 bilhões, R$ 17,9 bilhões são destinados ao Executivo.

De acordo com o Governo, “a previsão de despesas alcançou o montante de R$ 20,9 bilhões, o que gerou um déficit, que decorre principalmente da atualização da estimativa das receitas e despesas, como o aumento previsto de gasto com pessoal, e o aumento do custeio da máquina pública”.

Emendas parlamentares – Das 228 emendas propostas pelos deputados, mais de 200 previam que recursos fossem remanejados da reserva de contingência, e alocados nas unidades orçamentárias responsáveis pelas políticas de saúde, educação, segurança, cultura, esportes e assistência social.

“Somando cerca de R$ 152 milhões, boa parte destas emendas são impositivas, previstas na Emenda Constitucional nº. 82/2018, que legitima que 1% da Receita Corrente Líquida realizada no exercício anterior é de execução obrigatória pelo Executivo” cita o Governo.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760