O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, em entrevista ao VG Notícias, nessa segunda-feira (16.06), disse que o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), tem duas vertentes a seguir nestas eleições. Uma delas seria “atrelar” ao projeto do senador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT) e a outra lançar uma chapa pura a majoritária com Serys Marli, candidata a senadora e uma chapa somente de candidatos a deputado estadual.
No caso de “atrelar” com o pedetista, o ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo seria o coordenador-geral de campanha de Pedro Taques ao governo – e praticamente enterraria as chances da ex-senadora Serys Marli disputar as eleições. Segundo ele, Serys foi taxativa, “se ela não for candidata ao Senado Federal, não irá disputar nenhum outro cargo”.
Luiz Antônio Pagot disse ainda, que desde o início das discussões no partido, defendeu que o PTB trabalhasse para ser terceira via no processo eleitoral, mas foi voto vencido e não tem poder de decisão. O ex-diretor do Dnit reafirmou que os candidatos não querem disputar as eleições, querem homologá-las apenas, por conta disso, se juntam com “tudo que é possível”.
“Já conversamos bastante. Eu defendi uma terceira via, mas sou apenas um voto no partido. O problema é que os candidatos não querem disputar as eleições, eles querem homologar as eleições”, disse Pagot.
Sobre as denúncias de lavagem de dinheiro e uso indevido de recursos públicos envolvendo o ex-governador Blairo Maggi (PR) e o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), Pagot disse que foi uma surpresa para ele - e classificou a situação como “lamentável e catastrófica para Mato Grosso”.
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