O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa, deputado Júlio Campos (União), negou a existência de qualquer manobra para reprovar o pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). Segundo ele, o parecer contrário foi emitido pela Procuradoria Geral da Casa; pelo relator, deputado estadual Dr. Eugênio (PSB); e da assessoria jurídica da Comissão.
“Três pareceres contrários. Não só das duas áreas técnicas, como também do próprio relator e aprovado pela maioria dos membros. Realmente não cabe à Assembleia investigar um órgão que é privado, como é o Sintep", declarou Júlio.
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Júlio Campos também esclareceu a fala do deputado Gilberto Cattani, que apontou manobra da Comissão para derrubar a CPI. “A sessão é híbrida, ou seja, o deputado pode estar presente no local ou acompanhar por telefone. Já que ele estava na estrada não podia usar o sistema de televisão e hora que chegou a possível criação de uma CPI para analisar o Sintep, esse pedido já havia sido rejeitado no plenário. Em um gesto de boa vontade do presidente Eduardo Botelho, foi submetida novamente à apreciação jurídica da nossa Comissão”, disse Júlio.
Contudo, o parecer da CCJR segue para apreciação dos 24 deputados no plenário da Assembleia Legislativa.
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