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prefeito Emanuel Pinheiro e primeira-dama Márcia Pinheiro
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, inaugurou a Casa Helena Cuiabá. A unidade é a 12ª Casa do país cujo atendimento será voltado à criança com microcefalia.
A Casa de Helena possui a capacidade para atender até 60 crianças, de 0 a 6 anos, em situação de risco, vulnerabilidade social, que estejam com seus direitos sendo violados.
De acordo com o secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Wilton Coelho - popular Wiltinho -, dentro da casa os pais serão orientados como ajudar a criança com os primeiros passos, bem como no desenvolvimento da vida escolar.
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Secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Wilton Coelho - popular Wiltinho
Wiltinho afirmou que a unidade em Cuiabá conta com recursos do governo Federal e Estadual. Segundo ele, inicialmente o município será responsável pela gestão, na qual, serão oferecidos serviços voltados à saúde , habilitação, reabilitação, órteses e próteses, creche e pré-escola; estratégias de inclusão social da família; estímulo à escolaridade; entre outros.
“O governo Federal repassa o montante de R$ 40 mil mensais, o Estado também terá sua parcela em torno de R$ 20 mil, o município também vai dar a sua parcela, por meio de todo controle e fiscalização, além de convênios e prestações de conta, enfim, todo o apoio que precisa ser dado a essa Casa é responsabilidade do município através da Assistência Social”, afirmou.
A unidade foi considerada por Fernanda Pereira, mãe do pequeno Murilo, de um ano e oito meses, nascido com microcefalia, como um avanço. Ela aproveitou para reivindicar o serviço de fisioterapia e fonoaudiologia.
“O que nós esperamos daqui é um suporte, porque infelizmente as nossas crianças são uma geração que já nasceram esquecidas, estamos depositando a nossa esperança aqui. O SUS não tem o suporte para nos atender, e uma criança com essa patologia, é uma criança comprometida, então, nós precisamos no mínimo três vezes por semana de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, que é o básico para eles”, relatou Fernanda.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), destacou que a iniciativa busca trazer à população ações mais humanizadas, diminuir as injustiças e promover a inclusão social: “É uma gestão com sensibilidade, uma gestão que prima pela humanização, buscar diminuir as injustiças e promover a inclusão social. Então ter um olhar diferenciado, um olhar amoroso, carinhoso aos mais carentes e aos menos favorecidos. As crianças com microcefalia merecem ter na Prefeitura municipal uma parceira, por isso, a Casa de Helena. ”
Quanto a solicitação pelo serviço de fisioterapia e fonoaudiologia, Emanuel afirmou ser natural as reivindicações, e pontuou que a partir de agora haverá novas demandas: “Nós vamos avançar nesse aspecto, essa cobrança só foi possível ser feita pelos pais, pelas mães e com muita razão de ser, por que existe a Casa. A Casa existindo, mais reinvindicações virão, mais reinvindicações justas como essa virão.
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Ana Luísa Coelho
De acordo com a coordenadora Geral de Serviços Especializado a Família Indivíduos, Ana Luísa Coelho Moreira, que representou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), um dos critérios para implantar a Casa foi o número de casos confirmados no município.
“Colocamos alguns critérios de casos confirmados em relação as crianças com microcefalia e também uma rede de Assistência Social instalada no município e articulação com a rede de saúde, então, no caso de Mato Grosso, Cuiabá já tinha essa rede estabelecida, tinha o número de 15 casos confirmados, e por isso a gente fez a oferta pelo Ministério. ”
Ana Luísa pontuou que um dos trabalhos da Assistência Social será o fortalecimento das famílias e fortalecer os vínculos comunitários: “Esse apoio às famílias, muitas famílias estão fragilizadas por causa dos cuidados com essa criança, então, a Assistência Social ela vem muito nessa linha de fortalecer essas famílias, fortalecer os vínculos comunitários e familiares, e dar esse suporte para essas crianças de 0 6 anos com microcefalia, para que ela possa ser atendida na política pública. Estamos também fazendo uma parceria com a Saúde e com a Educação. ”
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