O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Gonçalves, afirmou que a pasta, neste momento, tem como prioridade organizar as entregas de obras pendentes pelo Estado, antes do período de vedações, impostas pelo calendário eleitoral. Pela legislação eleitoral, a partir de 07 de julho o governador Pedro Taques (PSDB), caso venha disputar à reeleição, não poderá mais participar de inaugurações de obras públicas.
“Já agora nesse primeiro momento, a Casa Civil deve se incumbir de fazer acontecer todas as entregas de obras, para esse calendário eleitoral que estabelece algumas vedações a partir do dia 7 de julho, então a partir desta sexta-feira (22.06), até o dia 7 de julho, o governador tem uma série de entregas a ser cumpridas”, afirmou o secretário durante entrevista a Rádio Capital FM na quarta-feira (20.06).
As medidas, segundo o secretário, se devem ao fato do governador não poder participar de inaugurações a partir do dia 7 de julho, período proibido pela lei eleitoral, caso Taques confirme sua pré-candidatura à reeleição. Conforme Ciro, no período de vedações a Casa Civil será responsável pela continuidade dos trabalhos.
“O Estado vai continuar atendendo as necessidades públicas, fazendo as entregas de títulos, fazendo atendimento da saúde pública, continuaremos construindo e reformando o que for necessário, as escolas, os aparelhamentos da segurança pública, mas a Casa Civil passa, a partir do dia 7 de julho, ser a responsável em manter aquecida e intensificada essas entregas”, afirmou.
Questionado se as medidas confirmam a candidatura do governador Pedro Taques à reeleição, o secretário não respondeu diretamente, mas ressaltou que o astral da gestão é para que isso ocorra: “O astral e tudo que a gente construiu, é para que o Estado permita mais quatro anos para o governador Pedro Taques.”
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