A carência de novas lideranças políticas de peso em Mato Grosso - deixa as siglas partidárias em situação desconfortável – e na dependência de uma decisão do senador Blairo Maggi (PR) de disputar ou não o governo do Estado.
O quadro está indefinido. Para o governador Silval Barbosa desincompatibilizar do cargo - e concorrer a uma vaga ao Senado Federal - vai depender de Maggi mudar de ideia e aceitar disputar as eleições.
Conforme fonte do VG Notícias, pesquisas internas realizadas pelo grupo do governo - apontam que Blairo Maggi é hoje o único nome capaz de derrotar o senador Pedro Taques (PDT) no Estado. Por isso, os partidos da base aliada de Silval querem o republicano encabeçando uma chapa majoritária.
Caso o republicano não ceda a pressões e continue firme em não concorrer às eleições - a orientação do grupo de Silval é para que o peemedebista conclua o mandato. Neste contexto, as pretensões do vice-governador Chico Daltro (PSD) assumir o Palácio Paiaguás e buscar a reeleição - ficariam praticamente inviabilizadas. Chico teria que disputar uma vaga na Câmara Federal - ou ainda – viabilizar sua ida para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), como "prêmio" de consolação.
Blairo Maggi ficando fora da disputa, os republicanos devem apoiar Pedro Taques ao governo do Estado – e com possibilidades de o deputado Welligton Fagundes ser, até vice de Taques - ou concorrer à reeleição a Câmara Federal - já que o democratas tem Jaime Campos buscando a reeleição no Senado e está na composição do pedetista desde o início das articulações. Neste quadro, o grupo de Taques ficaria forte e aumentaria as chances do pedetista comandar Mato Grosso nos próximos quatro anos- a partir de 2015.
Diante destas hipóteses, o PMDB, PSD, PT, PROS, PP e mais alguns partidos menores lançariam o petista Lúdio Cabral, que tem a simpatia do grupo de Silval Barbosa ao governo – e formaria um palanque a presidente Dilma Rousseff em Mato Grosso.
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