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Política Sexta-feira, 09 de Agosto de 2019, 09:34 - A | A

Sexta-feira, 09 de Agosto de 2019, 09h:34 - A | A

grampos ilegais

Bustamante volta atrás e diz que não fala sobre placas para interceptação telefônica

Larissa Malheiros/VG Notícias

Reprodução

Alexandre Bustamante (1).jpg

 

O secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, disse que não fala sobre placas, enquanto não apurar sobre o termo de cessão do Ministério Público com a pasta, no ano de 2010. Ainda, segundo ele, qualquer anúncio antecipado é "falácia e leviandade".

“Não falo ainda sobre placa. Vamos fazer uma nota pública assim que tiver as informações necessárias. É um termo de cooperação e a gente está verificando. Não sei dizer ainda tem muito tempo, o negócio tem nove anos, qualquer coisa que falar antes é falácia e leviandade, eu não faço isso”.

No entanto, no início da semana ao ser revelado pelo Ministério Público que as duas placas e um Hardlock da marca Witron, usado para o sistema de escutas, teriam sido cedidos para a Segurança Pública, através de Bustamente, que na época era secretário adjunto Estratégico e de Inteligência, o gestor encaminhou uma nota ao oticias, com a informação que estão apurando quando foi devolvida a placa.

A Secretaria também descreveu em texto que não possuia o “Sistema Guardião e tampouco  possuiu qualquer outro sistema de interceptação telefônica”.

A declaração da Sesp colocou em “xeque”, qual motivo que o então secretário-adjunto Estratégico e de Inteligência, Bustamante, teria pedido a cessão das placas para o MP, já que apenas a Polícia Judiciária Civil possui Sistema Guardião (escutas) próprio, adquirido pela instituição.

Veja a nota emitida na quarta-feira (07.08):

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) informa que está apurando se foi realizada a devolução do equipamento ao Ministério Público do Estado, conforme citação feita pela Procuradoria Geral de Justiça.

Esclarecemos que esta Secretaria não possui Sistema Guardião e tampouco, nunca possuiu qualquer outro sistema de interceptação telefônica. A Polícia Judiciária Civil possui Sistema Guardião próprio, adquirido pela instituição.

A Sesp e o MPE firmaram termo de convênio em 2010 para auxiliar investigações no interior do estado, uma vez que o sistema disponível à época não alcançava todo o território mato-grossense.

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