O presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que apesar de algumas pessoas não aceitarem discutir a Reforma da Previdência, a medida é necessária principalmente levando em consideração que a “previdência está falida”. A declaração ocorreu durante cerimônia no Tribunal de Contas do Estado (TCE) nessa segunda-feira (16.12).
O democrata apontou que todos sabiam que medidas duras seriam necessárias para retirar Mato Grosso da situação desconfortável que estava suas finanças neste ano, e que na busca deste objetivo foram aprovados projetos econômicos e medidas austeras de contenção de gastos que degradou muitas pessoas.
“Graças a Deus o Estado já está dando sinais de melhora. Nós deputados apoiamos o Governo do Estado e as medidas em que muitas delas nós fomos vaiados, chegamos até ficar sitiados dentro da Assembleia. Hoje nós estamos percebendo o impacto disso. Hoje as pessoas estão vendo que realmente as medidas precisavam ser tomadas”, disse Botelho.
Nesta linha, o parlamentar afirmou que irá seguir a discussão da Reforma da Previdência que desde o início vem dando sinais que desagrada alguns setores de Mato Grosso, principalmente os servidores públicos.
“Não temos como fugir deste debate neste momento. A previdência está quebrada, está falida. Outro dia estava lendo uma matéria sobre a Alemanha: a Alemanha está se discutindo 70 a 75 anos a aposentadoria. Nós ainda estamos aqui discutindo a aposentadoria de 65 anos. Nós temos, ainda que não agrade a todos, fazer esta discussão”, finalizou o democrata.
Uma das primeiras medidas da Reforma da Previdência que deve ser analisada pelos deputados será o aumento de 11% para 14% da alíquota do desconto previdenciário na folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. A expectativa é que a proposta seja votada ainda nesta semana.
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