18 de Novembro de 2024
18 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Política Segunda-feira, 11 de Outubro de 2021, 11:55 - A | A

Segunda-feira, 11 de Outubro de 2021, 11h:55 - A | A

DECISÃO INDIVIDUAL

Botelho critica Russi por usar Procuradoria da Assembleia para se manter na Presidência: “não há mágoas”

Segundo Botelho, o pedido foi individual por parte da Procuradoria e do presidente da Casa, Max Russi

Adriana Assunção/VGN

VGN

Eduardo Botelho

Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM)

 

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), em entrevista ao jornalista Geraldo Araújo, ao VGN no Ar, nesta segunda-feira (11.10) disse que não concorda com o pedido da Procuradoria da Assembleia ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que torne definitivo o resultado da eleição realizada em 23 de fevereiro de 2021, que elegeu o deputado Max Russi (PSB) presidente da Casa.

Botelho afirmou que a posição da Assembleia é esperar o julgamento acontecer e cumprir a decisão final. Ele disse que a ação foi individual por parte da Procuradoria e do presidente da Casa, Max Russi, sem consultar a Mesa Diretora.

“Foi uma ação que eu não concordo com ela, primeiro que o seguinte: a Procuradoria é para defender as ações da Casa e ações do colegiado. Ela não é para defender nem o presidente, nem o primeiro-secretário. Quando ela (Procuradoria) encaminha algo lá parece que foi discutido na Casa e não foi. Eu conversei com todos os membros da Mesa e ninguém foi consultado, conversei com outros deputados e ninguém tinha conhecimento. Então, isso foi feito pelo procurador e pelo presidente”, afirmou Botelho.

O deputado criticou a conduta profissional do procurador-geral da Casa de Leis estadual, Ricardo Riva, por não orientar o presidente sobre a necessidade de ouvir os demais deputados. “O procurador já errou grandemente porque ele devia ter orientado o presidente, para fazer uma ação dessa, temos que ouvir o colegiado e não o fez, então, o procurador já errou e muito, tinha que orientar o presidente que não poderia fazer isso sem ouvir a Mesa Diretora. Como você faz uma ação, em nome da Assembleia, que são 24 deputados e você não ouve ninguém. Então não pode, é uma ação individual do presidente e não da Casa.”, reclamou Botelho.

Leia mais: Para evitar troca de comando da Mesa Diretora, ALMT pede para STF manter eleição que escolheu Russi presidente

Botelho disse que conversou com Russi para esclarecer a situação - e garante que não ficou rusga. Contudo, enfatizou que seu posicionamento foi dado à mídia porque também foi informado somente pela imprensa, assim como os demais deputados.

Eu entendo que as aflições e a guerra jurídica levam essas coisas

“Estou apenas me posicionando, não quero criar mágoa: Ah! vai ficar rusga entre você e Max? Não! Não vai ficar nada. Já me posicionei para ele, falei: você deveria ter comunicado a Mesa Diretora, não é correto, você está mandando uma posição da Assembleia, sendo que a posição da Assembleia não é essa. A posição da Assembleia é esperar o julgamento acontecer e cumprir a decisão”, declara o deputado.

Ele completou reiterando que não existe crise na Assembleia Legislativa: “Não tem crise alguma. Eu tenho a característica o seguinte: eu não sou capaz de ficar com raiva de ninguém, já ligo na hora, falo na hora e acabou. Então, na hora liguei e está encerrado esse assunto”, garantiu Botelho.

Entenda - Em 22 de fevereiro de 2021, o ministro do STF, relator Alexandre de Moraes determinou a suspensão da eficácia da eleição realizada pela Assembleia Legislativa na sessão ordinária de 10 de junho de 2020, que elegeu Eduardo Botelho (DME) como presidente, bem como da posse dos parlamentares eleitos nos cargos da Mesa Diretora, que já estivessem ocupando o mesmo cargo nos biênios 2017/2018 e 2019/2020”. Na época, a Casa de Leis cumpriu a decisão e determinou nova eleição, que foi realizada em 23 de fevereiro de 2021 e elegeu Russi à Presidência.

Contudo, o ministro Gilmar Mendes divergiu do relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ministro Alexandre de Moraes, e votou por manter a eleição que conduziu  Botelho à Presidência da Assembleia Legislativa, realizada em junho de 2020. Com o voto de Gilmar, a votação ficou empatada (1x1) - já que o relator ministro Alexandre de Moraes votou contrário.

A ADI foi ajuizada pela Rede de Sustentabilidade em 2020, contra reeleição da Mesa Diretora, que conduziu Botelho pela terceira vez ao comando da AL.

Leia mais: Botelho, Max e Janaina dizem que AL não terá prejuízo com possível troca na Presidência

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760