O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi exonerado do cargo. A publicação consta do Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
No mês passado, Vasques se tornou réu em ação de improbidade administrativa por suposto uso indevido do cargo para pedir votos para o então candidato à Presidência da República e atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro.
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Ele também é investigado por causa das barreiras que a PRF montou em rodovias no segundo turno para abordar ônibus com eleitores, descumprindo ordens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela suspeita de omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por bolsonaristas radicais que não aceitam o resultado da votação.
“A figura fardada do Diretor-Geral é simbólica (está para, no lugar de) com relação à própria Polícia Rodoviária Federal. Tanto assim o é que são investigadas supostas operações policiais durante o pleito (número bem acima do usual) e inação durante os bloqueios (de dimensão nacional) das estradas após a divulgação do resultado”, diz trecho da ação do Ministério Público Federal (MPF), que também solicitou o afastamento de Vasques do cargo.
Silvinei Vasques também é alvo de ação protocolada por parlamentares junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, solicitou ao Supremo a rejeição do pedido, alegando falta de legitimidade processual. A Polícia Federal também abriu um inquérito para avaliar a conduta do diretor-geral.
Nº 1.387 -DISPENSAR
SILVINEI VASQUES da função de Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, código FCE 1.17.
CIRO NOGUEIRA LIMA FILHO
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