“Enquanto eu estava na política procurei fazer o melhor que podia, e agora ninguém tem ideia de como é bom reconquistar a liberdade”, com essas palavras o ex-ministro Blairo Maggi (PP) afirmou que não tem mais nenhuma pretensão em disputar eleições. Ele ainda foi além, ao dizer com tranquilidade que se houvesse a possibilidade de ser nomeado como senador, teriam dois trabalhos, um de nomear e outro de exonerar.
O ex-ministro lembrou ainda durante o ato de entrega da última etapa da obra do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), na segunda-feira (18.11), que foram 16 anos com mandato, mais oito lá com os senadores, então foram 24 anos envolvidos com a coisa pública, e segundo ele, chegou o tempo. Maggi deixou claro que não quer ter mandato, mas que pretende participar ativamente das decisões do partido.
Ele defende que seu partido, o PP tenha uma candidatura própria ao pleito municipal da Capital. “Ainda não temos nomes, mas é um partido que está aberto. Se tem alguém na cidade importante que queira disputar à eleição, o PP está pronto para avaliar e receber, e ver a possibilidade”, declarou.
Questionado sobre nomes como Margareth Buzetti e Vanderlúcio Rodrigues, Maggi foi taxativo ao dizer que ambos são importantes, porém, como já foi dito, o partido está aberto para receber hoje pessoas que não estão em nenhum partido, e que poderiam disputar uma eleição. “Acredito que temos até abril do ano que vem então às coisas estão bastante abertas”.
Para o ex-ministro, com o final das coligações das proporcionais o mais interessante e importante seria uma candidatura própria, onde o partido teria que apresentar um candidato para melhor debater, ele ainda acredita que não tem nenhum demérito não entrar no segundo turno, e que o importante é debater e estar presente. Ele destacou que se estivesse fora do páreo, em um segundo turno, certamente iria compor com um dos dois que estivesse na disputa.
Sobre um possível voto no então prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), Maggi afirmou que não declarou voto a ninguém, mas reconhece que o prefeito vem fazendo um grande trabalho. “E se meu partido ou a coligação que eu fizer parte não tiver candidatura importante, viável e experiente, a tendência é seguir com que está aí”, pontuou Blairo.
O ex-ministro enfatizou que por enquanto não adianta “colocá-lo em nenhum palanque”, pois o palanque só vai se formar ao longo das discussões políticas e dentro dos prazos estabelecidos pela Justiça eleitoral, e no momento ninguém sabe onde e nem com quem vai estar.
“O palanque vai se formar ao longo da discussão da política que vai ter. Ninguém sabe aonde você vai estar com quem vai estar. O meu partido é um partido que quer ter uma candidatura própria, nós estamos discutindo isso. Lá na frente se não for possível, nós vamos compor com alguém, quem? Não sei”, finalizou.
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