O deputado estadual e pré-candidato a senador de Mato Grosso, Valdir Barranco (PT) afirmou ao VG Notícias No Ar que a ex-senadora cassada, Selma Arruda (Podemos) se inseriu na política com o discurso de ética e moralidade “como se fosse limpinha e cheirosa”, como se ela não praticasse corrupção.
“Selma Arruda se construiu no Estado de Mato Grosso para sua inserção no mundo da política, perseguindo e colocando políticos na cadeia”, completou Barranco.
De acordo com o deputado, a cassação da ex-senadora foi uma ‘peça pregada’ para aqueles que acreditavam e que acreditam que quem vem do Judiciário e do Ministério Público são isentos.
Ele ainda citou o voto de um dos ministros, que disse que: “Ela não pode alegar que não sabia, pois se existia alguém na face da terra que sabia que o que ela estava fazendo era ilegal, essa pessoa era ela mesma”.
“Então ela é eleita com uma votação expressiva, com esse discurso de que é a Moro de saias de Mato Grosso, e depois vem à tona esse processo de cassação” enfatizou.
Barranco ainda opinou sobre o terceiro colocado nas eleições de 2018 para o Senado, Carlos Fávaro (PSD), um dos autores da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que cassou Selma, e que é pretenso candidato na eleição suplementar. Segundo ele, “Fávaro aproveitou para nadar e a surfar nessa onda, buscando ocupar o cargo, por ter ficado em 3º lugar”.
O petista enfatizou que no ato de cassação ficou claro que Fávaro não poderia ocupar essa vaga, e que os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram enfáticos em dizer que a Lei não protege o terceiro colocado. “Terão que ser feita novas eleições e nesse período a cadeira fica vaga” defendeu.
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