VGN
Presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, deputado Valdir Barranco (PT)
O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Valdir Barranco afirmou em entrevista ao 
nesta segunda-feira (27.06), que a federação PT, PV e PCdoB adiou a decisão sobre a candidatura ao Senado a pedido da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
A reunião adiada na última sexta-feira (24) iria decidir entre os nomes da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, da professora Enelinda Scalla (PT) e do engenheiro Aluísio Arruda (PCdoB).
Entretanto, o leque de opções pode ampliar, após o deputado federal Neri Geller (PP), pré-candidato ao Senado reabrir diálogo com a federação sob liderança de Gleisi Hoffmann e do pré-candidato à Presidência da República, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Aqui na semana passada a presidenta Gleisi me pediu para que nós pudéssemos adiar a reunião da federação e aguardar algumas conversas que ela estaria fazendo com o presidente Lula sobre Mato Grosso. O maior dentre todos os objetivos da federação é a eleição do presidente Lula, portanto, as amarrações, as estratégias com habilidade que o presidente Lula tem, com os números sem dúvidas nós aqui da federação não temos vaidade por parte de ninguém, nós iremos ouvir”, declarou Barranco.
Questionado sobre a aproximação de Neri com o setor do agronegócio e também pelas declarações em que se vangloria por garantir a governabilidade do pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, Barranco argumenta que “política é uma construção” e lembrou que o parlamentar também já atuou no Governo PT. “Não podemos fazer política olhando para o passado, o Neri também já esteve no Governo do PT, já foi ministro da Dilma.”
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Segundo Barranco, o importante nesse momento é conquistar mais aliados em favor do presidente Lula e com isso garantir a vitória ainda no primeiro turno. Contudo, lembrou que existe uma condição para o retorno de Neri ao grupo.
“A única exigência, caso essa conversa avance, a única exigência da presidenta Gleisi e do presidente Lula vai ser o manifesto público dele (Neri). Terá que abraçar a campanha de Lula, ser palanque do Lula aqui, mas essas conversas vão caminhar primeiro pela Nacional”.
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