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Política Terça-feira, 28 de Julho de 2020, 12:02 - A | A

Terça-feira, 28 de Julho de 2020, 12h:02 - A | A

em sessão virtual

Barraco: com corte de microfone, vereadores batem boca e chamam presidente da Câmara de arbitrário

Discussão começou quando foram votar títulos de cidadão cuiabano para pessoas físicas e honrarias a empresas e instituições

Lucione Nazareth/VG Notícias

Os vereadores de Cuiabá voltaram a protagonizar mais um “barraco” durante a sessão extraordinária virtual da Câmara Municipal que ocorreu nesta terça-feira (28.07). Teve bate-boca e ameaças de obstruir a votação da Reforma da Previdência encaminhada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) - prevista para ser votada hoje.

A confusão começou quando o presidente da Casa de Leis, vereador Misael Galvão (PTB), decidiu colocar em votação a concessão de diversos títulos de cidadão cuiabano para pessoas físicas e honrarias a empresas e instituições, entre os homenageados consta título ao ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro (que acabou sendo retirado de pauta).

O vereador Abílio Júnior (Podemos), pediu a fala para criticar o presidente afirmando que não seria o momento de votar honrarias e concessão de títulos, além de dizer ser contrário algumas concessões. “Precisamos votar a Reforma da Previdência. Isso não é momento de votarmos isso, ainda mais em bloco no qual só contra algumas concessões”.

Misael mandou cortar a fala de Abílio, iniciando a confusão: “O senhor está sendo arbitrário presidente. Precisa me respeita. Restabeleça minha fala. Respeita o direito do vereador”, disse Abílio.

“Cortar a fala de longe é fácil. Respeita os vereadores presidente”, disparou Wilson Kero Kero (Podemos) disparou contra Misael.

“Olha a bagunça que o senhor está fazendo presidente. Respeita os vereadores”, disse Dilemário Alencar (Podemos).

“Vamos deixar a sessão, por essa falta de respeito. Vamos obstruir a votação”, declarou Lilo Pinheiro (PDT), entre outros.

Após a discussão, o presidente Misael Galvão restabeleceu o tempo de fala de Abílio, mas ao final rebateu o colega de parlamento e os críticos: “O senhor (Abílio) tem que aprender a me respeitar. Não estou aqui atoa. Respeita é bom a qualquer tempo, então me respeita”, disse o parlamentar.

 

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