O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), em entrevista à imprensa nessa quarta-feira (06.04), afirmou que até a próxima semana, os partidos União Brasil, MDB e PSDB, vão anunciar nacionalmente qual o pré-candidato à Presidência da República irão apoiar nas eleições em outubro.
Avallone enfatizou ainda, que os partidos montarão um cronograma de como vai ser a escolha, lembrando que entre elas só existem duas possibilidades, sendo João Doria (PSDB) ou Simone Tebet (MDB).
“Essas duas candidaturas serão discutidas num critério que os três presidentes que estarão autorizados a fazer. No PSDB, o presidente Bruno Araújo, UB, Luciano Bivar e do MDB, Baleia Rossi. Os três vão sentar e vão criar um propósito”, frisou.
De acordo com o deputado, aqueles que estão saindo da disputa, com 7 a 10% de intenção de voto, conforme as pesquisas, esses votos vão migrar, e segundo o tucano, quem hoje vota no ex-juiz Sérgio Moro, não vota no atual presidente Bolsonaro e nem no ex-presidente Lula – “que ele colocou na cadeia”.
“Então esses votos convêm para esses três partidos que vai ser um só ou também podem ir para outros partidos, tem o Ciro e outros. Saber para onde esses votos vão é difícil. Então as propostas têm que estar nas ruas, tem que ter mais transparência de como vai ser essa composição. A sociedade está muito desconfiada e com razão. Então, nós, dos partidos, precisamos ter mais clareza nisso conforme esse cronograma for sendo cumprido”, ponderou.
Questionado como o PSDB vai se comportar em Mato Grosso, Avallone se limitou em dizer que o partido vai continuar na mesma posição que sempre esteve, mas defendeu aguardar as conversas, e ver se terão um espaço para compor a majoritária.
O deputado explicou que hoje eles estão na base do governador Mauro Mendes (UB), e também do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), e se houver uma candidatura de oposição, que coloque algumas propostas de políticas públicas, de coisas que o partido entenda que é possível apoiar uma candidatura assim e também participar da montagem da chapa, pois o partido tem nomes para majoritária, pode compor sim, assim como está compondo com Mendes.
Porém, em relação ao atual governador, o tucano lembrou que o lado dele [Mendes] está mais complicado o espaço, pois os espaços já têm uma briga grande, e que pode ser um problema para Mauro fechar o grupo.
“Um racha ali poderia favorecer a oposição que existe e está se articulando aí. Então o PSDB vai aguardar o momento correto. Tem sua chapa de estadual, federal e então vamos aguardar as conversas”, finalizou.
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