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Política Sábado, 12 de Outubro de 2024, 14:00 - A | A

Sábado, 12 de Outubro de 2024, 14h:00 - A | A

Confiando em pesquisas

Avallone aponta motivo de derrota da eleição de Botelho: “Erro de estratégia”

Carlos Avallone avalia, ainda, que contribuiu para o resultado o movimento bolsonarista e a restrição aos “caciques da política”

Adriana Assunção/VGN

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) avalia que os resultados das pesquisas contribuíram para um cenário de “relaxamento”, que resultou na derrota do candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União).

“Se soubéssemos que estariam tão próximos [candidato Lúdio Cabral e Botelho], poderia ter um esforço maior de cada um. Como todo mundo entendia que o Eduardo Botelho estava em 1º lugar e próximo de ganhar no 1º turno, eu acho que houve um relaxamento. Todos relaxaram, cada um foi olhar mais o seu próprio umbigo”, declarou o deputado.

Segundo o parlamentar, diante do cenário de vitória, todos concentraram os esforços na Câmara Municipal, guardando fôlego para um segundo turno. “Esse foi o grande erro estratégico que todos nós cometemos causados por um erro de pesquisa. Não foi um erro de um Instituto, mas de 10 institutos. Isso deve ser estudado”, declarou o deputado.

Avallone também destacou que nesta eleição, tanto em Cuiabá, como em Várzea Grande e Rondonópolis, a população desvinculou o voto do vereador ao do prefeito. Ele avalia, que também contribuiu para o resultado, o movimento bolsonarista e a restrição aos “caciques da política”.

“Não conseguimos mostrar a unidade [prefeito e vereador. Nas três cidades [Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis] houve um movimento bolsonarista, o PL teve um avanço muito grande, fora do que as pesquisas imaginavam. Isso é um movimento Bolsonarista, de direita, e tem que ser respeitado. Acredito que também houve uma reação a caciques, poderosos na política, as pessoas veem isso com uma certa restrição”, avaliou o deputado.

Carlos Avallone afirmou que o movimento contra os “caciques” da política é antigo na Capital, considerando que há 24 anos um governador não consegue eleger um prefeito em Cuiabá. Segundo ele, mesmo governadores bem avaliados não conseguem eleger o prefeito que ele apoia.

“Essa é uma eleição, na minha opinião, para ser estudada. Estudada por cientistas políticos, por filósofos da política e por quem tem experiência como nós. Estou esperando passar esse sentimento, porque estou 60% alegre por eleger minha esposa Maria Avallone na Câmara Municipal e triste por não conseguir que Botelho fosse para o 2º turno. Temos que respeitar a vontade do povo”, desabafou o deputado.

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