Há uma diferença entre intenção de voto e avaliação de Governo, na avaliação do CEO da Quaest, Felipe Nunes, à CNN Brasil, ao comentar a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (03.08). Conforme o CEO, o presidente Jair Bolsonaro reduziu sua rejeição, mas ainda é um Governo muito rejeitado, com 43% de avaliações negativas. Contudo, a situação já esteve pior no passado. Em março, a rejeição era de 49%, oscilou para 47% em junho e agora está em 43%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
A pesquisa mostrou o menor nível de rejeição do Governo Jair Bolsonaro, em comparação a última pesquisa divulgada em julho do ano passado - pouco mais de um ano teve uma queda de 1%, na percepção dos pesquisados.
Houve também, queda na diferença das intenções de votos entre Lula e Bolsonaro. Março era de 18%, agora está em 12%. Bolsonaro pode melhorar ainda nestes dois meses para as eleições, pesquisa é fotografia de momento, hoje essa pesquisa mostra vantagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Outro fator de desvantagem ao presidente Bolsonaro, é que as pessoas ainda não associam o aumento do Auxílio Brasil a ele. Muitos avaliam que R$ 200 reais extras não vão fazer diferença no voto.
O clima, que vem aumento no Auxílio Brasil, pagamento de auxílio caminhoneiro também, isso melhorou a percepção do brasileiro sobre o Governo, mas, não sobre o presidente Bolsonaro a ponto de virar voto. No entanto, tem dois meses ainda e “muita água ainda para passar por debaixo da ponte”.
A avaliação da pesquisa Quaest é que, as pessoas avaliam melhor o Governo Bolsonaro, a questão é pessoal, o presidente não tem conseguido colar em seu Governo a marca do social. A percepção de social está mais associada a imagem do ex-presidente Lula. A conduta, a postura, a fala e o extremismo do presidente Bolsonaro deixam os brasileiros desconfiados.
Pesquisa Quaest - Lula aparece com 44% e Bolsonaro, 32% das intenções de voto. Levantamento foi feito com dois mil entrevistados presenciais, entre os dias 28 e 31 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Em terceira posição, aparece Ciro Gomes (PDT), com 5%. Depois, André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), com 2%; e Pablo Marçal (Pros), com 1%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-02546/2022.
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