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Política Quinta-feira, 01 de Julho de 2021, 09:10 - A | A

Quinta-feira, 01 de Julho de 2021, 09h:10 - A | A

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Autor da denúncia de corrupção em compra de vacina é interrogado no Senado

Ele disse que diretor de Logística do Ministério da Saúde pediu US$ 1 de propina por dose de vacina para empresa fechar contrato

Lucione Nazareth/VGN

Edilson Rodrigues / Agência Senado / CP

VGN_CPI da Covid membros

 CPI decidiu antecipar depoimento do empresário que estava previsto inicialmente para ocorrer nesta sexta (02)

 

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado (CPI da Covid) ouve nesta quinta-feira (1º.07) o empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply que afirma ter recebido pedido de propina de um diretor do Ministério da Saúde em troca de um contrato de fornecimento de vacinas.

Dominguetti estava previsto para depor nesta sexta-feira (02.07), mas foi antecipado porque o empresário Francisco Maximiano (sócio-presidente da Precisa Medicamentos, envolvida nas negociações do Governo para aquisição da vacina Covaxin) conseguir no Supremo Tribunal Federal o direito de ficar em silêncio e de não responder a perguntas dos senadores. Desta forma a CPI decidiu antecipar o depoimento de Luiz Paulo.

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Pedido de Propina

O suposto pedido foi divulgado pelo jornal Folha de São Paulo. Na reportagem Dominguetti disse que em fevereiro deste ano o então diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, pediu propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca. Na época estava em negociação 400 milhões de doses do imunizante.

Após a publicação da reportagem, o Ministério da Saúde exonerou Roberto Ferreira Dias, que inclusive negou ter pedido propina e disse que se tornou alvo de retaliação por parte de Dominguetti porque pediu a ele que comprovasse representar a AstraZeneca no Brasil.

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A farmacêutica AstraZeneca negou que tenha intermediários no Brasil e afirmou que todas as doses de vacina do laboratório estão disponíveis por meio de acordos firmados com Governos e organizações multilaterais, como o consórcio internacional Covax Facility.

A empresa Davati Medical também negou qualquer vínculo empregatício com Dominguetti e que o mesmo atua como vendedor autônomo. “Sobre a denúncia relatada por Dominguetti, de que o Ministério da Saúde teria solicitado uma comissão para a aquisição das vacinas, a Davati afirma que não tem conhecimento", acrescentou a empresa”, diz nota.

 

 

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