O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e Naco (Núcleo de Ações de Competência Orignária) denonimou a terceira fase da "Operação Rêmora" de “Grão Vizir”. Neste momento, agentes do Gaeco estão em diligência para cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Vara do Crime Organizado em desfavor do empresário Alan Ayub Malouf.
Mandado de busca e apreensão já foi cumprido na residência do empresário e no Buffet Leila Malouf.
Outros mandados de busca e apreensão e condução coercitiva também estão sendo cumpridos. No entanto, os alvos ainda não foram divulgados, mas são autoridades com prerrogativa de foro junto ao Tribunal de Justiça.
De acordo com um dos delatores do esquema, o empresário Giovani Guizardi, Malouf foi um dos beneficiados das cobranças de propina de empreiteiros relacionados às fraudes em processos licitatórios da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT).
Guizardi disse que Alan constava como beneficiário de 50% da propina cobrada de empresários que disputavam licitações da Seduc/MT, e que essa quantia seria uma forma de “recompensar” Malouf por ter investido R$ 10 milhões na campanha do governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2014.
O delator ainda afirmou que 25% da propina eram repassadas para o primo de Malouf, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf.
Atualizada às 17h30 - O empresário Alan Malouf se entregou agora a pouco no Fórum de Cuiabá. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames, e depois deve será levado para Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE). Sem curso superior, o empresário ficará em cela normal e provisória. Alan confirmou à Justiça que fará delação premiada.
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