O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) quer a revogação do empréstimo de R$ 139 milhões junto ao Banco do Brasil aprovado pela Câmara Municipal. Do total de R$ 139 milhões, R$ 75 milhões são destinados para instalação de usinas fotovoltaicas, R$ 50 milhões para Avenida Contorno Leste, R$ 9,5 milhões para recapeamento asfáltico e R$ 4,5 milhões para o Mercado do Porto.
"Ao invés de Cuiabá contrair empréstimo com juros altos e comprometer a saúde financeira por décadas, é melhor construir investimentos por meio de parcerias com o Estado, União e emendas parlamentares. Minha recomendação é que não seja aprovado", declarou Abilio, em entrevista ao programa "Notícia de Frente" nesta terça-feira (29.10).
O pedido de revogação da lei que autoriza a Prefeitura contrair o empréstimo foi apresentado pelo vereador Demilson Nogueira (PP).
Já prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) considera um "crime" a revogação da lei municipal que autoriza a Prefeitura a contrair o empréstimo. Ele argumentou que apenas uma gestão municipal com boa saúde fiscal consegue obter crédito para acessar um financiamento com carência, condições facilitadas de pagamento e juros reduzidos. "É um absurdo, pois somente uma Prefeitura que está muito bem no ponto de vista fiscal consegue ter crédito para acessar o financiamento com carência de 2 anos, plano elástico de pagamento e com juros baixos."
Segundo a Prefeitura, a captação do empréstimo por meio do Banco do Brasil foi apresentada em conformidade com a capacidade orçamentária do Município e contou com a aprovação, inclusive, de vereadores da oposição, entre eles, o próprio Demilson Nogueira. Porém, atendendo à determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a aquisição não foi efetivada. O TCE determinou que toda a documentação referente ao aporte e à comprovação da necessidade do investimento será devidamente apresentada.
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