O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), classificou o procurador de Justiça José Antônio Borges como “militante político”, que busca atrapalhar o processo eleitoral, criando narrativas por ser novamente candidato a procurador do Ministério Público Estadual (MPE).
A declaração do candidato foi após Borges acusá-lo de praticar aporofobia (aversão aos pobres) por oferecer passagens para moradores de rua deixarem Cuiabá na propaganda eleitoral.
“Essa não é a interpretação do Ministério Público, mas sim do José Antônio Borges, que está agora candidato a ser novamente procurador do Ministério Público. É bom lembrar que José Antônio Borges em todo período de eleição aparece com uma dessa e agora não é diferente, parece um militante político, em um processo eleitoral querendo intervir, atrapalhar, criando narrativas para que os adversários dos candidatos de direita possam usufruir”, declarou o candidato nesta sexta-feira (27.09) ao Programa Notícia de Frente da TV Vila Real.
Abilio destacou que, em 2022, José Antônio Borges também manifestou politicamente sobre o então presidente Jair Bolsonaro (PL), à época candidato à reeleição. Borges classificou Bolsonaro como insensível, desumano e inconsequente por desprezar a ciência durante a pandemia de Covid-19. Abilio lembrou que Borges foi investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
“Teve uma ação investigando José Antônio Borges. Quando ele foi procurador do MPE o sindicato dos servidores apontou ele como um péssimo gestor, com aplicação de recursos ou até mesmo a contratação de pessoas em cargos de comissão superiores àqueles de concurso público”, criticou o candidato.
Em uma mensagem direta a José Antônio Borges, Abilio desafiou o membro do Ministério Público a visitar o Beco do Candeeiro em Cuiabá e conversar com moradores.
“Pare com essa militância! Trabalhe! O que o Ministério Público, na sua categoria, na sua força [competência] fez para cuidar dessas pessoas? Porque o senhor não foi lá como procurador conversar com elas. Eu nunca vi, esse procurador, ir lá conversar com aquelas pessoas. Ele está reclamando porque eu fui, essa demanda de passagens foi dessas pessoas mesmas que pediram”, afirmou Abílio.
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