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Penal Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 15:07 - A | A

Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 15h:07 - A | A

homicídio

Trio que espancou usuário de drogas até a morte em praça de Cuiabá vai a júri popular

Usuário de drogas foi morto em novembro de 2015 na Praça Cultural do CPA II

Lucione Nazareth/VGNJur

Wesley Filiphy Coelho e Conceição, Cristiano Souza, e Guilherme Cristian de Lima denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo espancamento até morte de Renan Cordeiro Duarte em novembro de 2015, em Cuiabá, vão a júri popular. A decisão foi proferida na última sexta-feira (03.05) pela juíza 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Marina Carlos França.

De acordo com denúncia do MPE, no dia no dia 20 de novembro de 2015, por volta das 05h30, na rua Maranhão, ao lado da Praça Cultural do CPA II, nesta Capital, os denunciados, agindo com animus necandi, por motivo torpe, meio cruel e utilizando de recurso que dificultou a defesa da vítima, ceifaram a vida de Renan Cordeiro, mediante espancamento.

Constatou-se que, no dia dos fatos, de madrugada, Wesley Filiphy, Cristiano Souza, e Guilherme Cristian saíram do bar do João e ficaram andando com o carro pelo bairro CPA I, momento em que Wesley Filliphy relatou estar muito revoltado, pois fazia 1 ano que seu irmão tinha sido assassinado por usuários de entorpecentes que ficavam na praça cultural do bairro CPA I.

“Assim, os acusados resolveram procurar os autores do homicídio do Brucutu, irmão de Wesley Filliphy, para se vingarem. Quando estavam passando de carro pela rua de trás do bar do Adir, os réus avistaram a vítima atravessando a rua, momento em que Wesley Filliphy a reconheceu como sendo quem matou seu irmão. Na sequência, Guilherme desceu do veículo e, de inopino, partiu para cima da vítima, desferindo socos e chutes contra ela. Com Renan já ao chão, sem possibilidade de defesa, Wesley e Cristiano se revezaram nas agressões contra a cabeça do ofendido, as quais foram a causa eficiente de sua morte, conforme descrito no exame necroscópico”, sic trecho da denúncia.

O trio foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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