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Penal Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 10:46 - A | A

Terça-feira, 22 de Outubro de 2024, 10h:46 - A | A

Feminicídio

Acusado de matar esposa cometeu o crime na frente de crianças e se vangloriou da situação: "matei uma piriguete"

Vítima foi morta com dois tiros no rosto dentro de um veículo ocupado por duas menores

Nicolle Ribeiro/ VGN Jur

Fábio Júnior Ferreira Mendes, 35 anos, teve a prisão preventiva decretada no fim da tarde de segunda-feira (21.10), após ser acusado de matar sua companheira, Vanuza de Souza, 40 anos, com dois tiros no rosto, em uma fazenda na zona rural de Matupá, a 685 km de Cuiabá. Leia matéria relacionada - Homem mata esposa a tiros e foge para bar em Matupá

O crime aconteceu na noite de domingo (20), na Fazenda Graúna, onde o casal trabalha e residia. Horas antes do crime, o casal estava em uma confraternização com os amigos, onde ocorreu um desentendimento fazendo com que o acusado fosse embora antes.

Em seguida, Vanuza teria pedido que um casal de amigos lhe deixasse em casa. Assim que o carro estacionou em frente ao local, Fábio se aproximou com uma espingarda calibre.22 e disparou duas vezes contra o rosto da companheira, de uma distância de aproximadamente dois metros. As filhas do casal de amigos, sendo uma de quatro anos e outra de seis anos, presenciaram a cena.

Após cometer o crime, o acusado puxou a mulher para fora do carro e roubou o carro do amigo, informando que iria para um bar na Vila Paredão. No local, conhecido como "Casa das Primas", testemunhas informaram que Fábio entrou dizendo "o rei do cabaré chegou" e que tinha acabado de "matar uma piriguete". Por dizer com naturalidade e começado a dançar como se nada tivesse acontecido, ninguém acreditou.

O acusado teria tentado passar mil reais em um cartão e, ao ser recusado por falta de crédito, ofereceu a espingarda como forma de pagamento. Pouco mais de uma hora depois que Fábio chegou ao local, a testemunha recebeu uma ligação de que um homem havia matado a esposa e estava indo para um bar na região, além de que a polícia já havia sido acionada. Ao ter sua versão confirmada, o acusado disse que iria esperar os militares no estabelecimento.

A decisão da prisão preventiva ocorreu após testemunhas relatarem que em nenhum momento o acusado demonstrou arrependimento ou frieza sobre a situação.

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