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Penal Segunda-feira, 29 de Julho de 2024, 13:32 - A | A

Segunda-feira, 29 de Julho de 2024, 13h:32 - A | A

homicídio qualificado

Justiça revoga prisão de acusado de matar "informante" da polícia em VG

Justiça determinou diligência para confirmar declaração de acusado

Lucione Nazareth/VGNJur

João Carlos de Campos Júnior, acusado de homicídio e ocultação de cadáver de Enderson Júlio da Silva Leite, morto em 2021 em Várzea Grande, por supostamente, estar agindo como "informante" da polícia, deixou a prisão após alegar estar em uma clínica odontológica no dia crime. A informação consta em despacho do juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Jorge Alexandre Martins Ferreira, proferida na última sexta-feira (26.07), ao adiar o Tribunal do Júri.

Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), que oi dia 06 de maio de 2021, por volta das 15 horas, João Carlos juntamente com Douglas Xavier da Silva Campos, Flávio Rodrigues Carneiro, Jeferson Avalo, e Laison Henrique da Silva, sequestraram e torturam até a morte Enderson. O corpo da vítima foi localizado no dia 13 de maio de 2021, na região do bairro Formigueiro, em Várzea Grande, já em estado de decomposição e com amarras nas mãos, pés e pescoço, após uma semana de desaparecimento.   

Na audiência realizada na última sexta (26), João Carlos disse em depoimento que na data do crime estava em uma clínica odontológica, e que inclusive sua esposa o teria acompanhado na ocasião.  

Diante da revelação, o juiz Jorge Alexandre Martins converteu em diligência o julgamento, de modo que se oficie à clínica odontológica, a ser apresentada endereço e nome pelo acusado, para que se forneça documentos que comprovem o atendimento mencionado por ele no local, inclusive de sua esposa, bem como eventual vídeo de monitoramento eletrônico da sala de espera do dia 06 de maio de 2021, período de 17h30 às 19h30.  

“De forma que postulou pela dissolvição do conselho de sentença, sob a alegação de que existe uma coneção probatória entre os réus, já que são imputados aos acusados o crime de integração de organização criminosa”, diz trecho do despacho.  

O magistrado ainda revogou a prisão de João Carlos e também de Flávio Rodrigues Carneiro. Porém, manteve o de Jeferson Avalo, pelo fato dele se encontrar foragido, e não ter apresentado nenhum fato no processo.  

Além disso, foi determinado envio de ofício a Central de Monitoramento Eletrônico para encaminhar relatório da tornozeleira que Flávio Rodrigues utilizava no dia do crime - 06 de maio de 2021. 

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