A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva de Jeferson Avalo, suspeito de integrar uma organização criminosa, e que teria envolvimento na morte de Enderson Júlio da Silva Leite, em 2021, por supostamente estar agindo como "informante" da polícia. A decisão foi proferida pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, proferida no último sábado (07.09).
A defesa de Jeferson requereu a revogação da prisão preventiva alegando que inexistem requisitos autorizadores para sua manutenção.
Em sua decisão, o juiz Jorge Alexandre afirmou que a manutenção da prisão preventiva se justifica pela gravidade concreta dos crimes imputados ao réu: “homicídio multiqualificado, ocultação de cadáver, sequestro/ cárcere privado, homicídios tentados e integração de organização criminosa”.
“Portanto, verifica-se que ainda se fazem presentes os mesmos fundamentos que justificaram a decretação da custódia. Diante do exposto, Indefiro o Pedido de Revogação da Prisão Preventiva do réu Jeferson Avalo, nos moldes acima fixados”, diz trecho da decisão.
Importante destacar que, segundo dados do processo, a prisão de Jeferson Avalo foi decretada em setembro de 2022, contudo, o mesmo permanece foragido.
Entenda
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Enderson foi morto, depois de ter sido torturado e estrangulado por membros de uma facção criminosa. O corpo da vítima foi localizado no dia 13 de maio de 2021, na região do bairro Formigueiro, em Várzea Grande, já em estado de decomposição e com amarras nas mãos, pés e pescoço, após uma semana de desaparecimento.
Na ação penal consta que Douglas Xavier da Silva Santos, um dos denunciados por participação na morte de Enderson Júlio, foi condenado em novembro de 2023 a 21 anos e 1 mês de reclusão.
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