A Justiça converteu em preventiva a prisão do procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva. Ele é réu confesso pelo assassinato de Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, ocorrido na noite da última quarta-feira (09/04), na Avenida Edgar Vieira, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
Durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (11), os advogados de defesa, Rodrigo Rabelo Neri e Rodrigo Pouso Miranda, argumentaram que não estariam presentes os requisitos legais para a conversão da prisão. Ao portal , o advogado Rodrigo Neri explicou que o procurador é uma pessoa de bem, trabalhadora, pai de três filhos e sem antecedentes criminais, o que, segundo ele, não justificaria a decretação da prisão preventiva.
No entanto, o magistrado responsável pelo caso entendeu que há elementos suficientes para justificar a medida, homologando o flagrante e decretando a prisão preventiva.
Com a decisão judicial, Luiz Eduardo será transferido ainda hoje para a Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis, a 212 km da Capital. A defesa informou que irá impetrar pedido de habeas corpus nos próximos dias.
Réu confesso
O procurador se entregou na última quinta-feira (10), na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele apresentou a arma de fogo utilizada no crime e o veículo envolvido utilizado no momento do crime.
Exonerado da ALMT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), declarou à imprensa, na manhã desta sexta-feira (11.04), que Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, réu confesso pelo assassinato do morador em situação de rua Ney Muller Alves Pereira, será exonerado do cargo de procurador da Casa de Leis.