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Penal Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 19:02 - A | A

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 19h:02 - A | A

Confira

Juiz mantém prisão da maioria dos envolvidos no suposto esquema do DAE/VG e concede liberdade domiciliar a uma ex-servidora

O vereador Pereira será conduzido ao presídio de Rondonópolis, a 212 km de Cuiabá. 

Gislaine Morais/VGN

O juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), João Bosco Soares da Silva, manteve a prisão preventiva da maioria dos envolvidos na operação Gota d’Água, deflagrada na manhã desta sexta-feira (20.09) pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). A operação investiga um esquema de adulteração dos valores das contas de água na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG).

Segundo informações obtidas pelo , apenas Elizelle Fátima Gomes Moraes, ex-servidora do DAE/VG, que exercia a função de auxiliar de saneamento e manutenção de rede de água e esgoto, teve sua prisão em flagrante convertida em domiciliar após audiência de custódia. Ela é representada pela advogada Diana Alves de Souza.

Entre os principais alvos da operação estão o vereador Pablo Pereira (União Brasil) e seu assessor, Alex Sandro de Proença. O vereador Pablo Pereira será conduzido ao presídio de Rondonópolis, a 212 km de Cuiabá.

Também envolvido, o diretor comercial do DAE, Alessandro Macaúbas Leite de Campos. O pedido de afastamento de ambos já foi encaminhado ao presidente da Câmara Municipal, Pedro Paulo Tolares, conhecido como Pedrinho (União Brasil).

Além do vereador e seu assessor, 15 servidores do DAE também estão sob investigação. Na tarde desta sexta-feira (20), o prefeito Kalil Baracat (MDB) exonerou os servidores, conforme determinação judicial do juiz João Bosco Soares da Silva, da Comarca de Cuiabá, do Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO). A decisão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial dos Municípios (AMM/MT).

No total, a operação Gota d’Água cumpriu 123 mandados judiciais, incluindo prisões preventivas, buscas e apreensões, suspensão de função pública, sequestro de bens, bloqueio de valores e outras medidas cautelares.

Confira na íntegra todos os envolvidos que tiveram a prisão convertida em preventiva.

Pablo Gustavo Moraes Pereira – vereador de Várzea Grande

Alessandro Macaúbas Leite de Campos - diretor Comercial

Leandro Humberto de Araújo - Gerente Comercial

Mário Sales Rodrigues Júnior - Coordenador Comercial

Anderson Kleiton Corrêa Botelho - Atendente Comercial

Aguinaldo Lourenço da Costa Silva - Ouvidor

Paulo Ricardo Ribeiro da Silva - Servidor terceirizado da área de tecnologia da informação da empresa LOGPRO (responsável por gerenciar o sistema GSAN)

João Victor Ferreira de Campos - ex-servidor do DAE

Outro lado - Ao , o advogado Rodrigo Araújo, que patrocina a defesa do vereador Pablo Pereira, refutou todas as acusações que recaem sobre o parlamentar e afirmou que não há nada de concreto contra ele nos ilícitos contidos na representação feita pela Polícia Civil. A defesa frisou ainda, que o inquérito policial é de 2019, e que, durante todo esse período, não há nos autos elementos que o relacionem à manipulação do sistema do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande. A defesa irá ingressar com Habeas Corpus para restabelecer a liberdade, considerando que as medidas cautelares decretadas pelo juízo, por si só, afastam a necessidade da custódia cautelar.

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