No depoimento prestado pela testemunha Raquel Soares da Silva, sobre o duplo homicídio ocorrido em sua casa em Peixoto de Azevedo, detalhes importantes surgem sobre as vítimas e a relação delas com os suspeitos do crime. Entre as informações, destaca-se que Pilson Pereira da Silva, pai de Raquel, estava apenas uma semana em sua casa quando foi assassinado. Raquel também revelou que o portão da casa estava aberto no momento do crime, facilitando a entrada dos suspeitos.
Raquel Soares da Silva foi questionada sobre possíveis conflitos ou relações entre as vítimas e os suspeitos. Ela afirmou que seu pai, Pilson Pereira da Silva, sequer conhecia Inês Gemilaki, uma das suspeitas. Ele havia acabado de chegar para morar com Raquel, permanecendo na casa por cerca de uma semana antes do incidente.
No caso de Rui Luiz Bolgo, outra vítima do crime, Raquel explicou que ele era vizinho de sítio de Inês Gemilaki, mas não tinha conhecimento de nenhuma rixa entre eles.
Raquel também mencionou que não havia qualquer rixa entre seu esposo, Enercy Soares da Silva, e os suspeitos, embora houvesse um processo judicial entre Enercy e Inês Gemilaki. Quanto ao acesso ao local do crime, ela confirmou que o portão estava aberto, facilitando a entrada dos criminosos.
O caso teve grande repercussão na mídia nacional. No último domingo (21.04), o médico Bruno Gemilaki, sua mãe Inês Gemilaki, e Eder Gonçalves Rodrigues, irmão do padrasto de Bruno, invadiram a casa de Raquel armados, resultando na morte de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bolgo, além de deixarem uma terceira pessoa ferida.
Os suspeitos foram presos no dia 23 de abril. Inês e Bruno Gemilaki foram encontrados em uma propriedade rural da família, enquanto Eder Gonçalves Rodrigues e seu irmão Márcio Ferreira Gonçalves foram presos em uma residência em Alta Floresta.