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Penal Terça-feira, 20 de Agosto de 2024, 09:29 - A | A

Terça-feira, 20 de Agosto de 2024, 09h:29 - A | A

decisão judicial

Condenado por matar namorada grávida, médico descumpre medidas e perde direito de trabalhar fora da cadeia

MPE apontou que médico teria efetuado 33 saídas sem autorização

Lucione Nazareth/VGNJur

A Justiça revogou a autorização para o médico Fernando Veríssimo de Carvalho, condenado por matar a namorada grávida em Rondonópolis, de trabalhar na área de medicina junto à Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder). A decisão é do último domingo (18.08) proferida pela Vara de Execução Penais, contudo, a íntegra ainda não disponível.  

A decisão atende pedido do Ministério Público Estadual (MPE) no qual apontou que Fernando Veríssimo no período em que esteve exercendo atividades na Coder realizou 33 saídas sem autorização, assim como efetuou outros deslocamentos irregulares entre janeiro e fevereiro deste ano.

Na decisão, foi determinado a oitiva de Fernando Veríssimo, que deve ocorrer de forma virtual no próximo dia 29 de agosto, para análise da aplicação de falta grave, ou não, devido aos diversos descumprimentos comprovados das condições do trabalho externo.

Além disso, foi requerido que a direção da Penitenciária Mata Grande informe sobre a possibilidade do trabalho interno na unidade, no setor de saúde.  

Entenda o caso  

O médico Fernando Veríssimo de Carvalho, foi condenado 31 anos e 4 meses de prisão pela morte da namorada dele, Beatriz Nuala Soares Milano, de 23 anos, que estava grávida. O crime aconteceu em Rondonópolis no ano de 2018. Ele foi condenado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e aborto sem consentimento da vítima.    

Beatriz estava grávida de 5 meses e foi encontrada morta na casa onde o casal morava, no bairro Vila Aurora. A mulher teria levado uma pancada na cabeça e sofreu traumatismo craniano, segundo informações da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec).  

Fernando foi preso em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, depois de fugir e ser localizado na casa dos pais, quase um mês depois do crime. Ele foi transferido para Rondonópolis, onde ficou preso aguardando o julgamento.

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