04 de Dezembro de 2024
04 de Dezembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

VGNJUR Quarta-feira, 08 de Março de 2023, 14:00 - A | A

Quarta-feira, 08 de Março de 2023, 14h:00 - A | A

inquérito policial

Preso por desvios na Saúde, investigado repassou empresa para compadre de João Arcanjo em troca de dívida

Alvo de operação vendeu triplex em São Paulo que pertencia para João Arcanjo Ribeiro e não repassou comissão do negócio

Lucione Nazareth/VGN

A Remocenter Remoções e Serviços Médicos Ltda, alvo da operação “Hypnos”, apontado como empresa fantasma pela Polícia Civil, e que teria participado de esquema de corrupção na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), teve como entre os seus sócios João Bosco da Silva – morador de Cuiabá.

De acordo com os autos, em 28 de outubro de 2020, Gilmar Furtunato, um dos investigados na operação “Hypnos”, e que figurava como único sócio da Remocenter, a pedido de Maurício Miranda de Mello, transferiu a totalidade de suas cotas para João Bosco, alterando o endereço da sede para avenida Miguel Sutil, esquina com a Rua da Lapa, Nº 606, bairro Lixeira, Cuiabá.

Em depoimento, anexado ao inquérito policial, João Bosco confirmou ter sido sócio da Remocenter, mas não recorda o período, e que entrou na empresa apenas para receber uma dívida, sendo que a empresa não vendia nada e não prestava nenhum serviço.

Relatou que essa dívida surgiu porque ele (João Bosco) intermediaria a venda de um apartamento triplex no bairro do Morumbi em São Paulo pertencente ao seu compadre João Arcanjo Ribeiro. Conforme ele, então passou a intermediação dessa venda para Mauricio Mello, o qual realizou o negócio e não lhe repassou o valor da comissão. Em razão disso, Maurício sugeriu passar a Remocenter para o nome de João Bosco, a fim de que este pudesse receber a dívida com a atividade da empresa.

Na época, a empresa Remocenter possuía ambulâncias em São Paulo, as quais seriam passadas para o nome do interrogado, mas isso não aconteceu por causa da descoberta dos esquemas dos respiradores envolvendo a empresa em Santa Catarina.

João Bosco disse ainda que empresa Remocenter não tinha funcionários em Cuiabá e por isso não tinha responsável técnico, e que quando estava como sócio da empresa a mesma não comercializava medicamentos e muito menos possuía contratos com órgãos públicos.

Leia Mais - Alvo de operação na saúde de Cuiabá, suposta empresa fantasma é investigada por desvio em SC

Além disso, afirmou que após descobrir os problemas da empresa disse a Maurício que não queria mais ficar com ela em seu nome e por isso houve a transferência para Mônica Cristina Miranda dos Santos (irmã de Maurício) em março de 2021.

João Bosco da Silva, Maurício Miranda de Mello e Gilmar Furtunato, respondem por associação criminosa, falsidade ideológica e peculato. Importante destacar ainda que Maurício Miranda foi preso nesta quarta-feira (08.03) na segunda fase da Operação Hypnos. 

Leia Mais - Ex-servidor é preso por guardar em casa documentos sobre desvio R$ 3,2 milhões na Saúde de Cuiabá

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

Comente esta notícia

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760