Em coletiva na manhã deste sábado (01.020), antes da sessão preparatória para a escolha do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco fez um balanço de seus quatro anos à frente da Casa e reforçou a importância da democracia e da imprensa livre no Brasil.
"Considero que será rápido e, em instantes, teremos a escolha do próximo presidente do Senado para os próximos dois anos. Antes, gostaria de agradecer a todos vocês, da imprensa, pela convivência ao longo desses quatro anos. Reafirmo o reconhecimento da importância da boa informação e da apuração da verdade sobre os fatos", declarou Pacheco.
Em tom de despedida, ele fez questão de enaltecer o papel do Senado na produção legislativa, citando marcos como a reforma tributária, a solução da dívida dos estados e a desoneração da folha de pagamento. "Pode criticar o Congresso em vários aspectos, mas não se pode questionar sua capacidade de fazer entregas e manter produtividade", afirmou.
Pacheco também fez referência aos desafios enfrentados durante seu mandato, como a pandemia da Covid-19, lembrando senadores que faleceram em decorrência do vírus. "O Senado Federal teve um papel decente e íntegro no enfrentamento da pandemia, tanto com proposições sanitárias quanto com medidas para ajudar estados e municípios."
O presidente do Senado mencionou ainda sua relação com os demais poderes, destacando o trabalho conjunto com a Câmara dos Deputados, o Executivo e o Judiciário. Ele agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, pelo diálogo institucional.
Defesa da democracia
Em seu discurso, Pacheco ressaltou que a maior contribuição do Senado nos últimos anos foi a defesa intransigente da democracia. "O que deve mais nos orgulhar é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. Em momentos de negacionismo e ataques antidemocráticos, a Casa se manteve firme na preservação das instituições e no respeito à soberania popular."
Por fim, ele voltou a exaltar a importância da imprensa livre e profissional. "A democracia não prescinde de uma imprensa verdadeira para garantir a preservação das instituições", concluiu.
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